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Política

04 de Maio de 2022 as 09:05:15



1º DE MAIO Contra Carestia, Desemprego e por ‘Fora Bolsonaro


1º De Maio, Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo SP
 
Ato público em comemoração do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, foi realizado em frente ao Estádio Pacaembu, em São Paulo, e condenou a piora das condições de vida da população. Apontou que a derrota de Bolsonaro nas eleições de outubro é fundamental para a reconstrução do País.
 
Atos aconteceram em várias capitais.
 
O Dia do Trabalhador voltou a ser celebrado nas ruas de todo o País. Sob o lema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, o 1º de Maio deste ano é marcado pelo retorno do povo às ruas após a pandemia de Covid-19.
 
Os atos que foram realizados em diversas capitais do país defenderam urgência na luta contra a piora das condições de vida da população, a carestia e o desemprego, agravados sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).
 
Em São Paulo (SP), o ato foi realizado pelas centrais sindicais CUT Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, UGT União Geral de Trabalhadores, CTB Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, NCST Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.
 
A tradicional programação cultural contou com os artistas Daniela Mercury, Francisco El Hombre, Leci Brandão, Dexter e DJ KL Jay. O ato realizado na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, contou com participação popular abaixo do esperado pelos organizadores. O evento reuniu dirigentes sindicais, lideranças de movimentos sociais e de moradia, além de parlamentares e representantes de partidos políticos de esquerda.
 
Diferente dos anos anteriores, autoridades políticas e representantes de outras forças políticas do campo progressista também não compareceram às comemorações convocadas pelas centrais sindicais.
 
LULA
 
O ato contou com a presença do pré-candidato à presidência e líder do PT Partido dos Trabalhadores (PT), Luís Inácio Lula da Silva, que discursou aos presentes, levantando a defesa do emprego e a recuperação salarial como prioritárias para os trabalhadores, caso seja eleito para um novo mandato.
 
 “Alguém melhor do que Jair Bolsonaro vai ganhar as eleições”
 
Segundo Lula “com certeza alguém melhor do que Jair Bolsonaro vai ganhar as eleições”. O ex-presidente chamou Jair Bolsonaro de “fascista” e “genocida” pela negligência no combate à pandemia que deixou mais de 630 mil mortos no País.
 
Para Lula, foi “uma demonstração de que se pode, sim, aumentar o salário mínimo. Acontece que foram poucos os governos que, depois de Getúlio Vargas, tiveram coragem de discutir o aumento do poder aquisitivo do povo brasileiro”.
 
Lula disse que, caso seja eleito, vai conversar com os sindicatos para “restabelecer as condições de trabalho e o respeito aos direitos dos trabalhadores”.
 
“A miséria e a fome voltaram à realidade do povo", 
 
condena Sérgio Nobre, da CUT.
 
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, disse que é preciso enfrentar o momento de crise que o governo Bolsonaro faz com o povo brasileiro com unidade de todo mundo.
 
“O Brasil vive o seu pior momento. Mais de um terço da população ou está sem trabalho ou tem um emprego que mal chega em um salário mínimo para comprar comida para a família. Novamente a miséria e a fome que estavam erradicadas no nosso País há até pouco tempo, no final do governo do presidente Lula, voltou e as famílias estão dormindo nas calçadas, famílias despejadas de suas casas, também no campo, com a agricultura familiar sendo expulsa da terra. A miséria voltou a campear em todas as capitais do país. Então o momento é muito grave. E enfrentar esse momento precisa da unidade de todo mundo. Essa é a grandiosidade do ato aqui. Está sangrando ainda no povo brasileiro as mais de 660 mil mortes por irresponsabilidade do governo Bolsonaro”, 
 
declarou Nobre ao HP.
 
“A saída é a luta, é a organização; e tem que ser uma luta unitária de todo mundo que é decente nesse País, de todo mundo que entende que o País precisa mudar de rumo. Nossa esperança é o presidente Lula. Todas as centrais aqui têm isso muito claro que esse é um momento para o presidente. Estamos a cinco meses da eleição da nossa vida. É vencer ou vender. O recado  que queremos dar aqui na Praça Charles Miller para o Brasil e para o mundo é que nós não aceitamos mais o Bolsonaro, o Brasil precisa mudar de rumo e o recado é o da unidade”,
 
continuou Sérgio Nobre.Adilson: 
 
“Vamos derrotar Bolsonaro e reconstruir o País”
 
Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, os trabalhadores deverão lutar para derrotar Bolsonaro nas eleições e pela reconstrução do País.
 
“A luta que nós devemos cravar, sobretudo no ano de eleição, é a bandeira do emprego, dos direitos, da democracia e da vida. E isso certamente vai exigir um programa de reconstrução do país. A construção de uma frente ampla do campo popular para fazer valer uma derrota ao Bolsonaro e ao bolsonarismo. E do ponto de vista das condições de trabalho e das condições de vida do povo trabalhador”, 
 
disse.
 
“Esse governo não tem aptidão nenhuma para um projeto de desenvolvimento de nação. Não há razões e nem tão pouco se deve esperar que esse governo adote políticas para retomar as grandes obras de infraestrutura. O investimento no sentido de fortalecer a saúde, a educação, a moradia pública … Ao contrário. É um governo lambe botas, um governo que faz a opção por beneficiar os ricos e o rentismo. A maior prova disso é que o desemprego cresce”, 
 
continuou Adilson.
 
Mudar o País, defende Miguel da Força Sindical.
 
O presidente da Força Sindical Miguel Torres, afirmou que é preciso aproveitar as eleições que se aproximam para mudar a realidade do País, em que a carestia acomete a população, é preciso tirar o atual governo.
 
“É um ano eleitoral e é um ano que nós podemos mudar o que o Brasil está passando hoje. Nós levaremos esse debate para a população. Quem acha que está tudo bem, que vote em quem quiser. Agora, quem acha que está errado, está mal, que o Brasil está indo pro buraco e não dá mais pra comprar botijão de gás, carnes, legumes, da qual a inflação tornou impossível a nossa sobrevivência praticamente, é preciso mudar e a mudança é esse ano, onde o nosso voto tem o mesmo peso do voto do rico, do latifundiário. Então está na nossa mão, na mão dos trabalhadores e trabalhadoras, que são a maioria da população e tem que mudar essa situação”, 
 
disse.
 
Unidade pelo Fora Bolsonaro, afirma Patah da UGT.
 
O presidente da UGT Ricardo Patah afirmou que as centrais estão unificadas em torno do Fora Bolsonaro e continuou dizendo que será lançada uma cartilha para que o trabalhador vote em trabalhador.
 
“Hoje, a carestia é uma realidade terrível, muita gente morrendo de fome, mesmo com o Brasil rico, um Brasil com o agronegócio fantástico, minério, um povo maravilhoso, pode hoje morrer de fome. Não há dúvida que hoje é um dia de referendar uma data histórica, mas mostrarmos indignação. Temos alguns procedimentos muito unificados, o primeiro é Fora Bolsonaro, não há nenhuma divergência nesse tema em todas as centrais, todos que estão falando e falaram é Fora Bolsonaro”, 
 
disse.
 
“Outra questão é fundamental nós despertarmos entre nós a participação na política na Câmara dos Deputados, na assembleia, porque lá no parlamento nós estamos apanhando feio desse mercado, desse governo liberal, trazendo uma série de adversidades e tirando uma série de direitos. Nos compete a partir de agora, na cartilha que estamos lançando hoje, quem está nos ouvindo, quem está lendo, fique ciente e consciente que essa cartilha é trabalhador vote no trabalhador, através desta cartilha, desse trabalho que vamos fazer já, nós vamos mudar o Brasil”,
 
concluiu Patah.
 
Bira: Todos contra Bolsonaro.
 
Para Ubiraci Dantas – Bira, da CTB, a questão dos trabalhadores hoje é a derrocada de Bolsonaro, em defesa da democracia, da vida e do desenvolvimento nacional.
 
“É preciso unir todos os demo- cratas contra o Bolsonaro. Nós temos que abrir os braços, estender as mãos para aqueles que queiram derrotar o fascismo. Nós temos que combinar a defesa da democracia, da vida com o desenvolvimento nacional, unir todo mundo nessa direção e pra começar, unir todos para derrubar Bolsonaro, construindo uma plataforma, com diretrizes para o desenvolvimento do Brasil”, 
 
disse Bira.
 
Edson Índio, dirigente da Intersindical disse que é necessário lutar contra o desemprego, contra a carestia, a miséria e a fome no País.
 
“Importante a gente poder reunir os trabalhadores para defender os direitos, para dizer que a gente não aguenta mais pagar o que a gente está pagando na gôndola do supermercado, na bomba de gasolina, o preço dos alimentos. O desemprego brutal, Milhares de pessoas morando nas ruas e, enquanto isso, o Bolsonaro tenta desviar atenção da população com Daniel Silveira e atacando o STF. Precisamos falar daquilo que interessa, que é a vida do povo, que é a inflação, que é a fome, que é a miséria que está crescendo no Brasil”, 
 
disse.
 
CONFIRA em HORA DO POVO, a íntegra da matéria. Clique AQUI


Fonte: HORA DO POVO. Destaques da Redação JF





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