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Investimentos

03 de Julho de 2014 as 19:07:17



INVESTIMENTOS - CONSTRUÇÃO CIVIL - Relatório Setorial - Junho 2014


Exceto pela aprovação, no último dia do mês, do novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, a agenda de junho para as construtoras foi menos intensa, com o desempenho de muitos papéis ainda atrelado aos fracos resultados do 1T14 divulgados em maio e à queda nos níveis de atividade da indústria da construção, com deterioração da expectativa dos empresários em relação ao desempenho do setor no ano.
 
De acordo com o último relatório Sondagem Indústria da Construção, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a atividade do setor permaneceu retraída, registrando 45,8 pontos em maio. No entanto, o que chamou mais atenção foi a queda na expectativa para os próximos meses ao menor nível da série histórica (51,5 pontos), conforme gráfico na próxima página. 
 
Neste contexto, o desempenho das incorporadoras na bolsa foi misto. As maiores altas foram de JHSF, MRV e Rossi, corrigindo parte das perdas acumuladas no ano.
 
O Índice Imobiliário ficou mais uma vez abaixo do Ibovespa, com defasagem de 1,5 p.p. No acumulado do primeiro semestre, exceto pela Brookfield e os reflexos de sua OPA, a variação de todas as companhias ficou abaixo do Ibovespa, com apenas Direcional e Cyrela beirando a estabilidade. 
 
Plano Diretor de São Paulo. Em resumo, o plano vigorará pelos próximos 16 anos e, entre outros objetivos, priorizará o adensamento de regiões próximas aos principais eixos de transporte público (corredores de ônibus e linhas de metrô) para favorecimento da mobilidade urbana.
 
Ocorre, entretanto, que o aumento do valor das outorgas para aumento do potencial construtivo pode encarecer os terrenos e, consequentemente, o preço dos imóveis no longo prazo. 
 
O que muda para as construtoras no curto prazo? Apesar de muitas incorporadoras terem optado por focar seus negócios em mercados mais líquidos, como o da cidade de São Paulo, avaliamos que os impactos do potencial aumento no valor das outorgas, principalmente em decorrência da diminuição do coeficiente mínimo de aproveitamento, não sejam observados no próximo biênio.
 
Como a maior parte das companhias ainda possui uma carteira de empreendimentos protocolados na prefeitura sob o antigo regime, o real impacto só poderá ser mensurado no longo prazo, uma vez que as transações para aquisição de terrenos também poderão sofrer correções dado o momento de mercado menos aquecido. 
 
No final de 2013, já tínhamos observado o movimento de algumas empresas, notadamente EZTEC e Cyrela, para a recomposição do banco de terrenos em São Paulo, como forma de se anteciparem a eventuais riscos que a nova regra pudesse trazer.
 
Caso essas companhias tenham conseguido aprovação de seus projetos antecipadamente, entendemos que o impacto para elas seja o menor entre as expostas na capital paulista.
 
O principal risco para as incorporadoras, contudo, é que uma eventual parcela dos empreendimentos protocolados na prefeitura seja cancelada e volte para a “fila” com novos parâmetros. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do Relatório Setorial - Construção Civil


Fonte: Diretoria de Mercado de Capitais e Investimentos - BB-BI

 
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