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Investimentos

17 de Abril de 2018 as 23:04:00



BOLETIM FOCUS de 16.04.2018 - Comentários


Boletim Focus de 16.04.2018 - Comentários 
 
Inflação prossegue descendente e Selic mira mais um piso histórico
 
 
No relatório semanal Focus do Banco Central, as projeções de mercado desta semana prosseguiram mostrando um panorama favorável para a inflação, tanto para 2018, como para 2019.
 
Os últimos indicadores econômicos se mostraram benéficos para uma inflação mais baixa e controlada. Todavia, por outro aspecto, estes mesmos dados denotam recuperação do crescimento econômico, embora ainda estejam com trajetória de avanço aquém da expectativa.
 
De toda a sorte, ambos terminaram influenciando e abrindo espaço para a continuidade do ciclo de afrouxamento monetário, com o mercado esperando corte de 25 pontos-base na taxa Selic para a decisão de 16 de maio próximo – já previsto pelo próprio Banco Central. Inclusive, alguns agentes já deram um primeiro sinal que poderá até ocorrer mais uma redução na subsequente resolução de 20 de junho, a depender do comportamento futuro da inflação, o que levaria a taxa básica de juros para um piso histórico de 6,00% a.a.
 
Na semana passada, a inflação pelo IPCA foi de 0,09% em março, desacelerando em relação ao 0,32% de fevereiro de 2018 e ao 0,25% de março de 2017, acumulando 0,70% no ano e 2,68% em 12 meses. O índice foi o menor desde o plano real para meses de março, bem como para um primeiro trimestre do ano.
 
Vale ressaltar que, no primeiro trimestre do ano passado, o IPCA acumulou 0,96%. Assim, os preços teriam que subir bem mais a partir de agora para tentar alcançar a taxa final de 2,95% de 2017 – lembrando que a meta de inflação fixada para 2018 é de 4,50%, com intervalo de tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50% (ou seja, entre 3,00% e 6,00%). Já para 2019 o objetivo central é 4,25% e para 2020 é 4,00% - ambos com as mesmas variações percentuais limites supra citadas.
 
No exterior, nos EUA, a ata do Fed manteve o discurso um pouco mais duro, sinalizando que quatro elevações da taxa de juros são possíveis em 2018, mas dentro do que o mercado esperava. Já os ataques deflagrados pela coalizão entre EUA, Reino Unido e França contra alvos específicos na Síria, diante do alegado uso de armas químicas pelo governo do país árabe em sua  guerra civil interna, não indicou nenhum estresse maior nos mercados, frente a não retaliação pela Rússia, em um primeiro momento. Vale lembrar que nesta semana teremos anúncios do PIB, produção industrial e vendas no varejo da China, com os investidores preocupados com a atividade econômica e com temores sobre o setor imobiliário e o financeiro.  
 
Inflação.
 
A projeção do IPCA cedeu para 3,48% em 2018 (3,53% antes), pela 11ª semana consecutiva, e arrefeceu para 4,07% em 2019 (4,09% antes). A inflação de março foi de 0,09%, mas, a estimativa de mercado para abril situa-se em patamar um pouco maior.
 
Taxa Selic.
 
Para 2018, permaneceu no atual piso histórico de 6,25%, bem como situou-se em 8,00% para 2019 pela 13ª semana sucessiva. O Banco Central citou que a taxa Selic deverá recuar 25 pts-base em sua decisão de 16 de maio próximo, para 6,25%.
 
Câmbio.
 
O dólar comercial esperado para 2018 ficou em R$ 3,30 pela 11ª semana seguida. Já para 2019, a cotação permaneceu idêntica a da semana anterior, em R$ 3,39. 
 
PIB.
 
O crescimento para 2018 cedeu a 2,76% (2,80% antes) e permaneceu em 3,00% para 2019 pela quinta semana contínua.
 
Síntese
 
- O IPCA baixou a 3,48% (3,53% antes) para 2018 e cedeu a 4,07% (4,09% antes) para 2019.
A taxa Selic ficou no piso histórico de 6,25% para 2018 e em 8,00% para 2019.
O dólar permaneceu em R$ 3,30 para 2018 e em R$3,39 para 2019.
O PIB cedeu a 2,76% (2,80% antes) para 2018 e perdurou em 3,00% para 2019.
O CDS (Credit Default Swap) do Brasil de 5 anos (CBIN) se manteve quase estável em 168 pts (13/abr), ante 167 pts (6/abr) da semana anterior. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito preparado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e WESLEY BERBABÉ, CNPI, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e WESLEY BERBABÉ, CNPI, ambos do BB Investimentos





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