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Investimentos

Terça-Feira, Dia 21 de Março de 2017 as 21:03:48



INVESTIMENTOS - O Mercado na 3ª feira: O Pior Pregão do Ano na Bolsa


Diário do Mercado na 3ª feira, 21.03.2017
 
Realizações no exterior e temores com política doméstica deflagram pior pregão do ano na bolsa brasileira
 
 
 
Resumo do dia.
 
Os mercados financeiros foram abalados por Trump. Em reunião com o partido republicano, o bilionário teve dificuldades em impor sua proposta de sistema de saúde em substituição ao Obamacare. Ademais, os agentes estão céticos com os efeitos de suas possíveis medidas para este ano.
 
Com isso, o mercado migrou para a defensiva, considerando que as dificuldades deverão alastrar-se para outras searas e atrasar, ou até mesmo colocar em xeque, as promessas de curto prazo do presidente norte-americano, como desregulamentações e estímulos à economia através de estímulos fiscais.
 
Domesticamente, membros do governo defenderam as propostas em andamento no Congresso, visto que, na visão do mercado, pairam ruídos em relação ao prazo para aprovação da reforma da previdência.    
 
 
Mercado de Ações.
 
O mercado de ações brasileiro, que já abriu em queda seguindo os índices futuros em baixa no exterior, teve suas perdas acentuadas após o início das negociações das bolsas de Nova York, que sofreram revéses com o mau humor dos agentes em relação à gestão Trump.
 
A queda se acentuou no índice doméstico logo nas primeiras duas horas, até por volta de meio dia, perdendo um suporte em torno dos 63.700 pts, para depois ficar circundando os 63 mil pts até seu fechamento.
 
O índice registrou a maior queda diária em 2017, bem como a pressão vendedora sinalizou retirada de capital externo. A brusca queda do minério de ferro levou a derrocada dos papéis da Vale e a retração do petróleo fez com que as ações da Petrobras se deteriorassem – ambas foram destaques negativos em um dia de perdas generalizadas.
 
Ao final dos negócios, o Ibovespa encerrou aos 62.980 pontos (-2,93%), acumulando -1,91% na semana, -5,52% no mês, +4,57% no ano e +23,08% em 12 meses. O volume transacionado na bolsa somou preliminarmente R$ 8,91 bilhões, sendo R$ 8,61 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
O capital externo manteve evasão da bolsa em março, apurando até o último dia 17 saldo negativo de R$ 2,83 bilhões, mas ainda acumulando ingresso líquido de R$ 4,05 bilhões em 2017.
 
 
Agenda Econômica.
 
Na agenda esvaziada do dia destacou-se tão somente o dado de inflação ao consumidor do Reino Unido. Em fevereiro, o núcleo do indicador avançou 2,0% ante fevereiro de 2015, superando a média das estimativas do mercado (consenso: 1,7%) e acelerando ante janeiro (1,6%). 
 
 
Juros.
 
Na contramão do movimento esperado pela elevada aversão ao risco no mercado acionário, os juros internos operaram majoritariamente em queda. Os agentes expressaram neste mercado seu otimismo com a dinâmica desinflacionária em andamento, que também pode ganhar reforço com a queda dos preços dos alimentos ao consumidor por conta de uma eventual mudança na demanda por carne, dadas as recentes notícias que movimentaram o setor.      
 
 
Dólar e CDS.
 
A elevação da aversão ao risco no exterior custou a expressar-se sobre o câmbio. Em queda no princípio dos negócios, foi apenas no final da manhã que o dólar, que já mostrava força antes pares globais, inverteu a mão perante o real.
 
No mercado interbancário a moeda fechou cotada a R$ 3,0855 (+0,42%), acumulando -0,42% na semana, -5,14% no mês, -0,77% no ano e -14,68% em 12 meses.
 
 
Risco Brasil
 
O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 239 pts, ante os 230 pontos da véspera.
 

 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 3ª feira, 21.03.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos

 


Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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