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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 15 de Abril de 2016 as 15:04:17



INVESTIMENTOS - RENDA FIXA - O Mercado Secundário de Debêntures, em 14.04


RENDA FIXA - Mercado Secundário de Debêntures
 
Preços em Forte Alta, mas Volatilidade e Baixos Volumes distorcem tendência
 
14.04.2016
 
Tão voláteis quanto as curvas de juros, as debêntures monitoradas iniciaram a retomada de uma tendência altista, de modo semelhante ao que se observou no início de fevereiro.
 
Contudo, o movimento atual difere do anterior por apresentar volumes financeiros substancialmente menores e maior alternância entre altas e baixas de curtíssimo prazo, de fato, muito breves, mas também de proporções expressivas (note-se especialmente o volume de abril, no gráfico ao lado, concentrado em CEMT25 e MAQN11). 
 
Esta identificação de fatores, avaliados em seu conjunto, revela uma menor consistência do atual quadro de alta. Apesar das atrativas variações percentuais dos preços, é importante ponderar que a sua sustentação nos níveis mais altos se mostra instável, podendo recuar para suportes inferiores com o mesmo padrão de intensidade e velocidade.
 
No entanto, a análise gráfica destaca ativos que voltaram ao padrão de alta, em horizonte de prazo maior, com potencial de novas valorizações. Mas estes ativos demandam, por outro lado, um grau de acompanhamento mais estrito, apoiado por mecanismos de stop loss mais curtos e monitoramento acurado das curvas de juros, principalmente a estrutura da NTN-B. 
 
De modo geral, os preços dos ativos analisados graficamente continuam orbitando em topos importantes – inclusive o topo histórico de algumas debêntures – e em torno de suas médias. Em alta mais consistente permanecem as séries AGRU12 e STEN23. Entre as debêntures monitoradas, 40 ativos apresentaram alta de preço, em média conjunta de 1,4%, e nenhum papel em variação negativa
 
 
Volumes negociados
 
Abril. 
 
O movimento desta semana concentrou volumes financeiros expressivos em poucas operações, distorcendo o perfil do ranking. O mercado totaliza até o momento 2.279 operações, com volume financeiro total de R$ 1.286.552,9 mil, entre os papéis de:
 
Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A. (CEMT25), com 22,38% do total; 
Máquina de Vendas Brasil Participações S.A. (MAQN11), com 12,23%; 
Cyrela Commercial Properties S.A. Empreend. e Particip.(CCPE12), com 2,88%; 
Dismobras Imp.Exp. e Distr.de Móveise Eletrodomésticos S.A. (DISM11), com 2,51%; 
AES Sul Distr. Gaúcha de Energia S.A. (AESS12), com 2,42%;
Cielo S.A. (CIEL14), com 1,96%; 
Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. (EATE14), com 1,84%;
CCR S.A. (CCRD18), com 1,70%; 
Mata de Santa Genebra Transmissão S.A. (MSGT11), com 1,59%; e
BNDESPAR S.A. (BNDP26), com 1,47%.
 
Março. 
 
A negociação do mês totalizou 6.334 operações, com volume financeiro total de R$ 2.958.239,8 mil, entre os ativos de 
 
Renova Cia.Securitizadora de Créditos Financ. S.A. (RSCF41 e RSCF11), com 7,97%; 
Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A. (CEMT25), com 6,57% do total; 
Brookfield Incorporações S.A. (BISA24), com 3,76%; 
CPFL Geração de Energia (CPGE17), com 3,10%; 
Copel Telecomunicações S.A. (CTEL11), com 2,68%; 
Concessionária do Rodoanel Oeste S.A. (CROD13), com 2,53%; 
Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. (IGTA13), com 2,17%; 
Taesa S.A. (TAEE13), com 2,13%; e 
AES Tietê Energia S.A. (TIET12), com 2,13%.
 
Fevereiro. 
 
Encerrando o segundo mês consecutivo com volume abaixo da média, o mercado acumulou R$ 2.797.712,8 mil em volume financeiro, entre 5.112 negócios. Os maiores volumes foram observados entre 
 
Cielo S.A. (CIEL14), com 8,93% do total; 
BR Properties S.A. (BRPR15), com 7,46%; 
Sabesp (SBSPA9), com 5,77%;
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (MULP13), com 5,57%; 
Cemig Geração e Transmissão S.A. (CMTR15), com 4,13%; 
Copel Telecomunicações S.A. (CTEL11), com 3,84%; 
Rio Canoas Energia S.A. (RCNE22), com 3,52%; 
Localiza Rent a Car S.A. (LORT18), com 3,26%; 
JCPM Participações e Empreendimentos S.A. (JCPM12), com 3,08%; e 
MRV Engenharia e Participações S.A. (MRVE17), com 2,63%.
 
A negociação no mercado secundário sofreu declínio em volume financeiro, entre out/2014 e mar/2015, mas, nos meses seguintes, passou a apresentar volumes maiores e mais séries negociadas. Especialmente o mês de setembro representou incremento expressivo, já nos primeiros dez dias do mês (com R$ 3 bilhões) superando o total acumulado nos dois meses anteriores, considerados isoladamente (R$ 2,9 bilhões em julho e R$ 2,6 bilhões em agosto). 
 
Na série histórica apresentada no gráfico abaixo, destaca-se também o elevado volume de dezembro de 2015 (R$ 6,3 bilhões), especialmente se comparado com os registros do mesmo mês, nos anos anteriores.
 
No primeiro trimestre de 2016, porém, os volume voltaram ao patamar inferior à média dos últimos 12 meses. Os dois picos registrados em out/2013 e set/2014 constituíram movimentos mensais atípicos e pontuais, não se tratando de sazonalidade, apesar da similaridade de datas. 
 
Em set/2014, houve forte negociação de títulos da Embratel (EBTE12, com 49,56% do volume do mês, e EBTE14, com 26,32%), ao passo que em out/2013, o mercado registrou aumento pontual no volume financeiro entre diversos títulos, como os de Rio Iaco Participações S.A., Votorantim Cimentos S.A. e Ultrapar Participações S.A., entre outros
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado de Renda Fixa, elaborado por RENATO ODO, CNPI, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI, ambos analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO ODO, CNPI, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI, ambos analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS.





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