Reunidos em Schlöss Elmau, no sul da Alemanha, neste domingo, 26.02, Joe Biden e alguns outros líderes do G7 relançaram o projeto "Parceria para Infraestrutura e Investimento Global".
O grupo comprometeu-se a levantar US$ 600 bilhões no próximos 5 anos para financiamentos em infraestrutura necessária em países em desenvolvimento, lastreados em fundos públicos e privados.
Nova Rota da Seda
A iniciativa contrapõe-se ao projeto do governo chinês One Belt, One Road, também chamado Belt and Road Iniciative, BRI, (Iniciatica Cinturão e Rota), já em curso e que programa direcionar trilhões de dólares em investimentos. O projeto chinês foi lançado em 2013 e prevê ampla gama de projetos de investimentos da China no desenvolvimento em cerca de 100 países de todos os continentes, em ferrovias, portos e rodovias.
G7
Em seu novo projeto, o governo dos EUA deverá mobilizar US$ 200 bilhões em doações, fundos federais e investimentos privados ao longo de cinco anos para apoiar projetos em países de baixa e média renda que ajudem a combater as mudanças climáticas, bem como melhorar a saúde global, igualdade de gênero e infraestrutura digital.
Além disso, Biden declarou que centenas de bilhões de dólares adicionais poderão provir de bancos multilaterais de desenvolvimento, instituições financeiras de desenvolvimento, fundos soberanos e outros.
Presente ao encontro, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, declarou, por sua vez, que a Europa irá trazer ao projeto outros 300 bilhões de euros. Os líderes da Itália, Canadá e Japão manifestaram-se sobre sua contribuição ao projeto.
Contudo, Emmanuel Macron e Boris Johnson, não estiveram presentes. "Me tira dessa enrascada, tô fora disso e não me falem em dinheiro!", parecem afirmar.