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Investimentos

12 de Setembro de 2020 as 02:09:30



MERCADOS - FECHAMENTO em 11.09.2020: Volatilidade e Viés Pessimista


Macro Estratégia
 
Fechamento dos Mercados em 11/09/2020
Roger Marçal
Macro Estrategista Chefe
rogermarcal@bb.com.br
Clara Pereira Cerqueira
claracerqueira@bb.com.br
Rômulo Ramos Alves
ralves@bb.com.br
Mercado Externo 
 
Mercados tiveram sessão volátil, diante da escalada das tensões entre EUA-China, dos desencontros entre UE-RU acerca do brexit e do vaivém das techs.
 
►  Sobre a tensão entre EUA-China, o governo chinês disse preferir fechar o TikTok nos EUA do que a empresa ser forçada à venda. Mais cedo os chineses informaram que vão impor restrições a embaixadas e consulados americanos no país e em Hong Kong.
 
     As medidas seriam uma resposta aos EUA que na semana passada exigiu que os diplomatas chineses obtivessem a aprovação do Departamento de Estado antes de visitar campus universitários ou realizar eventos culturais.
 
►  Na Europa, a União Europeia vai acelerar seu plano de um brexit sem acordo com o Reino Unido, após o governo britânico ter se recusado a implementar o acordo original de separação.
 
►  Juros: As yields dos treasuries caíram ao longo de toda a curva, com maior intensidade na parte mais curta, com investidores adotando posições de segurança em meio a incertezas diversas que pairam sobre o cenário global.
 
►  Bolsas: Em NY, as bolsas operaram instáveis ao longo de toda a sessão, oscilando ao sabor do noticiário e das movimentações dos papéis das techs, fechando mistas.
 
Apesar das big techs estarem se esforçando para se manter em terreno positivo, as preocupações sobre o fracasso do novo pacote fiscal e a escalada das tensões entre EUA-China pesam trazendo a adoção de certa cautela nos ativos de risco.
 
     Destaque de queda para Microsoft após a informação que a China se opõe a venda das operações do TikTok
 
►  Na Europa, os índices fecharam mistos, por falta de drivers regionais. A exceção fica para Londres que fechou em alta, influenciada pelo resultado do PIB do país e fechamento do primeiro acordo comercial pós-brexit (entre RU e Japão), enquanto as discussões com a União Europeia estão paralisadas.
 
►  Câmbio: O índice DXY fechou com leve viés de queda, em mais um dia de valorização do euro (ainda influenciado pela postura do BCE em relação ao rali recente da moeda). Ante as emergentes, a moeda americana terminou dividida.
 
Mercado Interno
 
Mercados voláteis e com viés mais pessimista na esteira dos eventos externos
 
►  No Brasil, a sessão foi marcada pela volatilidade, na esteira do ambiente externo e na ausência de drivers relevantes na cena doméstica nesta sexta-feira. Assim, os ativos locais encerraram a semana com viés mais pessimista, após nova rodada de retaliações entre chineses e americanos.
 
►  Na agenda de indicadores, o volume de serviços prestados subiu 2,6% em julho, no entanto continua distante de recuperar as perdas provocadas no ano desde o início da pandemia (queda acumulada de 8,9%). Já a taxa de desemprego recuou a 13,2% na 3ª semana de agosto (de 13,6% da semana anterior).
 
►  No mais, o governo segue demonstrando desconforto com o patamar do câmbio e dos preços dos alimentos. Neste sentido, após tratativas na semana com o presidente da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) a respeito dos preços dos alimentos, Bolsonaro admitiu que ontem reuniu-se com ministros e o presidente do BC no intuito de “encontrar maneiras do dólar não subir tanto”. Apesar disso, deixou claro que pretende seguir as regras do mercado.
 
►  Dólar: fechou próximo da estabilidade, em torno de 5,32, depois de ter oscilado ao longo da sessão, em dia misto da moeda americana frente às divisas emergentes.
 
►  Juros: fecharam em alta, à exceção de alguns vencimentos de curto prazo, em linha com a alta do dólar (que até o momento de fechamento do mercado de juros estava em alta) e das preocupações com inflação, principalmente sobre alimentos.
 
►  Ibovespa: fechou em queda, pouco acima dos 98 mil pontos, sob influência de NY, especificamente Nasdaq, com investidores procurando por ativos de menor risco. Ações de Petrobras, Eletrobras e bancos puxam o índice, enquanto o destaque positivo fica por conta da Vale, com alta de quase 6%, com o anúncio de pagamento de remuneração aos acionistas pela primeira vez após o desastre de Brumadinho. 
 

Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, preparado por ROGER MARÇAL, CLARA PEREIRA CERQUEIRA e RÔMULO RAMOS ALVES,  integrantes do BB - DIMEF/Proje-Macroestratégia


Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: BB-DIMEF/Proje – ROGER MARÇAL,Macro Estrategista Chefe, CLARA CERQUEIRA e ELIFRANCIS BRAGA ALMEIDA





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