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Investimentos

26 de Junho de 2018 as 02:06:44



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: Bolsa sobe 0,44%, Dólar cai a R$ 3,776


Diário do Mercado na 2ª feira, 25.06.2018
 
Ibovespa tem leve avanço na contramão das principais bolsas 
 
 
Resumo.
 
A última manifestação protecionista do presidente norte-americano Donald Trump seguiu elevando a aversão ao risco dos investidores e derrubando os mercados acionários pelo mundo, mesmo com a tentativa frustrada de importante integrante da Casa Branca de colocar “panos quentes” na questão.
 
Por aqui, o índice doméstico recuperou as perdas no fim da sessão e avançou 0,44%, com noticiário político e corporativo contribuindo positivamente. Já os mercados de câmbio e juros tiveram dia menos volátil em decorrência das atuações do Tesouro e do BC.
 
O último, além de prosseguir com a oferta de swaps, fez o primeiro leilão de linha (venda no mercado à vista) desde março, e a divisa norte-americana encerrou com leve recuo, valendo R$ 3,7760.   
 
 
Ibovespa.
 
Em dia ruim no exterior, com os principais mercados bursáteis registrando queda de mais de 1%, o índice doméstico teve desempenho descolado e emplacou a segunda alta seguida. Petrobras teve firme avanço e foi a principal responsável pelos ganhos do índice ao lado do setor financeiro. Na outra ponta, a Vale e o setor de siderurgia caíram.
 
O Ibovespa encerrou aos 70.952 pts (+0,44%), ainda acumulando recuo de -7,56% no mês, -7,13% no ano e +16,15% em 12 meses. O volume financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 8,47 bilhões, sendo R$ 8,28 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 5ª feira, 21.06, último dado disponível, houve saída líquida de capital estrangeiro em R$ 377,549 milhões da bolsa. No mês de junho o saldo negativo foi a R$ 6,23 bilhões; já no ano, o saldo acumulado registra saída líquida de R$ 10,238 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPC-S (FGV) avançou 1,17% na terceira quadrissemana de junho, ante 1,0% na leitura anterior – quase em linha com o consenso de 1,16%. Já a balança comercial teve superávit de US$ 2,06 bilhões na terceira semana de junho. Com o resultado, o mês de junho acumula saldo positivo de R$ 4,90 bilhões, 32% menor que o mesmo mês de 2017. 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) navegou na maior parte da sessão em campo negativo, mas encerrou praticamente estável. Além da atuação no mercado futuro com a oferta de swaps, o BC fez o primeiro leilão de linha (mercado à vista), desde março, diminuindo a volatilidade na sessão. No exterior, o dólar apresentou sinais mistos ante uma cesta com as principais moedas.
 
O dólar fechou cotado a R$ 3,7760 (-0,11%), acumulando +1,18% no mês, +13,91% no ano e de 13,05% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos se manteve aos 265 pts, ante 265 pts da sexta-feira.
 
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular em baixa, com recuos em toda a curva da estrutura a termo, mesmo com a ascendente aversão ao risco no exterior. As atuações do BC e do tesouro na mitigação da volatilidade, bem como o leve enfraquecimento do dólar contribuíram para o recuo das taxas. 
 
 
Para a próxima semana.
 
No Brasil, destaque para a Ata do Copom, e o Relatório Trimestral de Inflação do Bacen. Ainda terão relevo internamente o resultado primário do governo relativo e a Pnad contínua (desemprego) relativos a maio, e o IGP-M de junho. Externamente, nos EUA, destaque para o PCE e PIB. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2 ª feira, 25.06.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos





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