EDITORIAL
A medíocre Elite Brasileira busca impor
garrote ao novo governo Lula para inviabilizá-lo
21.12.2022
A elite brasileira, excludente, malandra e vagabunda, bem representada pela corja que tem assolado o Estado Brasileiro, desde 2016, concentrando ainda mais a renda nacional, destruindo direitos trabalhistas, promovendo o desemprego e a fome de 35 milhões de brasileiros e apoiando um governo canalha, cuja política de saúde levou à morte cerca de 700 mil brasileiros, vê-se hoje, essa elite, diante da iminência do retorno ao Planalto de um governo popular, eleito por um povo que não quer saber de miséria, desemprego e morte.
Um povo que anseia políticas públicas compensatórias, distributivas de renda e geradoras de emprego digno, promotoras de saúde, educação, habitação, cultura e esperança de uma vida melhor.
Diante da iminente perda do poder ao nível federal, que se materializará em 01.01.2023; diante da perspectiva de ter de pagar impostos e de perder o acesso privilegiado ao orçamento federal; diante do horizonte de cessação das privatizações de empresas públicas altamente rentáveis, sem qualquer esforço adquiríveis com financiamento do BNDES de longuíssimo prazo e de juros baixos, equalizados pelo Tesouro Nacional em relação às taxas de mercado, em grandes negociatas voltadas ao favorecimento dos "amigos do rei"; diante de tudo isso, a elite brasileira vagabunda que promoveu e apoiou o golpe de estado de 2016, busca impor um garrote ao futuro governo Lula por meio do Orçamento Federal de 2023 plasmado pela demanda canalha do mercado financeiro de manutenção de seu acesso privilegiado ao orçamento público.
O ideário dos bandoleiros farialimers de mercado está expresso no Orçamento Federal vagabundo, elaborado pelo "posto Ipiranga" e aprovado pelo Congresso. É a peça orçamentária que amarraria o novo governo Lula, impediaria o direcionamento de recursos públicos ao desenvolvimento de políticas públicas compensatórias para o que foi eleito por 56 milhões de brasileiros, que seriam levados à permanência na miséria absoluta e à decepção política com o grande lider popular.
Esse Orçamento federal, preparado por Guedes e sua curriola de doutores da London Scholl of Economics e malucos ignorantes filhos da Universidade de Chicago, é peça que busca inviabilizar o governo Lula e, no limite, preparar um novo impeachment presidencial, a ser derivado de decepção popular gestada pelo fracasso orçamentárçio e por uma nova manipulação das massas, nos moldes de 2013.
Nesse Orçamento residem a contenção de gastos em saúde, educação, merenda e material escolar para as crianças, investimentos insuficientes sequer para repor a depreciaçao da capacidade produtiva do País e investimentos em áreas-chaves geradoras de emprego e renda, desenvolvimento tecnológico e defesa. Um grave problema que se soma às falcatruas viabilizadas pelo Orçamento Secreto, tão favoráveis à exponenciação do poder dos presidentes da Câmara e do Senado, personagens chaves para um novo impeachment.
Além dessa peça orçamentária ordinária e malandra, uma ampla campanha da mídia safada tece um horizonte sombrio para o País nos próximos anos, exceto se o futuro governo brasileiro prosseguir nas "reformas" vendidas pela corja do mercado financeiro, usurpadora de recursos públicos federais, implementadas na política econômica estúpida e ignorante de Paulo Guedes, expressa em seu manual de bobagens, fantasias, mentiras e estupidesas aprendidas em Chicago há 50 anos, contraproducentes ao desenvolvimento do País, cujo resultado da aplicação se fez refletir na miséria do povo brasileiro e no desemprego, sob total inércia de Guedes, em desmonte do Estado, cessação de políticas publicas e na decadência econômica do País, que passou de 6ª para 12ª posição no rol das maiores economias do planeta.
A continuidade das proclamadas "reformas" vendidas pelo bando de assaltantes do orçamento público e de internacionalistas ignorantes selfishes simbolizados pelos farialimers, somente poderá fazer continuar o Brasil na trajetória de destruição de sua economia e da sociedade brasileira, levando-o a uma convulsão social, cujo resultado poderá ser a cisão irreversível da sociedade brasileira e, terrível, a perdas territoriais do País, a partir da pressão exercida pelas grandes potências, conforme antecipado pelo nefasto atual ocupante do Planalto, que logo no início de seu desgoverno afirmou que "o povo brasileiro precisa se compenetrar de que a Amazônia não é mais do Brasil".
As 800 pessoas que mandam no País(1) e o têm conduzido à miséria observada desde 2015, provavelmente com raríssimas exceções, não valem a merda que defecam, com visão obnubilada pela ganância de curtíssimo prazo, são imbecis, intelectualmente medíocres, irresponsáveis e sem qualquer sentido de nacionalidade brasileira.
Será muito bom para todos que essas 800 pessoas acordem a tempo, pois a continuação da miséria que têm imposto à população do País, desde 2015, por meio de seu receituário liberal, ineficaz, fantasioso e mentiroso, poderá desorganizar o País por completo e levar à morte a galinha "de ovos de ouro", cujos sinais vitais o futuro governo Lula tentará manter ativos.
(1) Em sua obra, A Classe Média no Espelho, p.180, Rio de Janeiro: Estação Brasil 2018, o sociólogo e doutor Jessé Souza, traz a informação de que "não mais do que 800 pessoas" formam a elite que manda no Brasil. "Dessas 800 pessoas, 600 estão em São Paulo, 100 em Brasília e 100 no resto do País."
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