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Economia e Finanças

Quinta-Feira, Dia 17 de Abril de 2014 as 04:04:37



ENERGIA - Já subiu 3,0% o custo médio da energia elétrica para a indústria em 2014


O custo médio da energia elétrica para a indústria brasileira subiu em 2014 de R$ 292,75 por megawatt-hora (MWh) para R$ 301,66 MWh
 
Com os  quatro últimos  reajustes autorizados pela ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica,  o custo médio da energia elétrica para a indústria brasileira subiu em 2014 de R$ 292,75 por megawatt-hora (MWh) para R$ 301,66 MWh.
 
O aumento de  3% fez o  Brasil perder  uma posição no ranking internacional de maior custo de energia elétrica formado por 28 nações, passando a ocupar a décima colocação.  
 
Os dados constam de estudo Quanto Custa a Energia Elétrica para a Indústria do Brasil?, divulgado nesta 4ª feir, 16.04,  pela FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro no site da organização.
 
O custo  médio internacional atinge R$ 269,07 por MWh . Entre os países analisados, a Índia apresenta o custo de energia elétrica mais alto (R$ 630,92 por MWh). Em seguida, vêm Itália (R$ 500,52), Singapura (R$ 460,25), República Tcheca (R$ 398,36), Turquia (R$ 393,80), Colômbia (R$ 376,90), El Salvador (R$ 348,17), México (R$ 322,42) e Portugal (R$ 321,60).
 
Falando à  Agência Brasil, a economista Tatiana Lauria, especialista em competitividade industrial e investimentos do Sistema FIRJAN, explicou  que os diferentes custos observados nos países dependem de fatores como a matriz energética de cada país, os custos  da produção de energia, a forma como se está produzindo ou comprando energia e os impostos, entre outros.
 
“O fato importante é que quando o industrial vai competir lá fora, ele está vendo esse custo. E vai ter que competir com os mais baratos, que são nossos concorrentes”.
 
Tatiana destacou, por outro lado, que a elevação do custo da energia para a indústria acaba tirando a competitividade do produto nacional.
 
Chamou  a atenção para o fato  de o Brasil, na parte de geração de energia, estar optando pela construção de usinas a fio d'água, que exigem  o complemento das térmicas. 
 
“Os nossos reservatórios  estão com uma capacidade de armazenamento [de água] menor. Então, a gente precisa complementar com térmicas, o que é caro. E esse custo vai ser repassado. Quando isso ocorre, tem impactos para a própria sociedade”,
 
disse a economista. O uso das térmicas para complementar a geração hidrelétrica é, salientou, o principal fator  para o aumento do custo da energia industrial no Brasil.
 
Com o aumento de 11,8% no custo da energia, após o reajuste da Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), Mato Grosso deixou a segunda posição e passou a ocupar a liderança no ranking estadual de custo médio industrial, apontou a Firjan. O custo do megawatt-hora no Mato Grosso atingiu este ano R$ 424,27.
 
Já no Rio de Janeiro, após o reajuste na tarifa da Ampla, o custo da energia elétrica para a indústria teve elevação de 7,4%, alcançando R$ 368,94 o MWh, o que colocou o estado no quarto lugar  na classificação geral. Na avaliação anterior, o Rio de Janeiro ocupava a sexta colocação.
 
Tocantins e Rondônia, com custos de energia para a indústria de R$ 403,91 e R$ 377,49, respectivamente, ocupam os segundo e terceiro lugares no ranking dos estados. Em contrapartida, o estado com custo de energia mais barato para a indústria é o Amapá (R$ 159,05 o MWh).
 


Fonte: Agência Brasil e FIRJAN





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