O governador de SP deu início ao processo de vacinação contra a Covid-19 neste domingo, que contará com cerca de 1,3 milhão de doses do primeiro lote fornecido pelo Instituto Butantâ. O ministério da Saúde iniciará a vacinação nacional com 4,6 milhões de vacinas viabilizadas pelo governo paulista.
Neste domingo, 17.01, a ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o uso emergencial da CoronaVac, criação do laboratório chinês Sinovac e desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, do governo do Estado de São Paulo; e também da AstraZeneca, vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em colaboração com a FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz.
Logo após a decisão da ANVISA, , o governo de São Paulo adiantou-se e iniciou o processo de vacinação aplicando a primeira dose da CoronaVac em uma enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que se tornou, assim, a primeira pessoa vacinada no país contra o novo coronavírus. De imediato, foram também vacinados outros 120 profissionais de saúde, todos integrantes do grupo de risco por integrarem a frente de combate à pandemia.
"Hoje é o dia V. É o dia da vacina, é o dia da verdade, é o dia da vitória, é o dia da vida", disse neste domingo, 17.01, o governador João Doria, acrescentando que a aprovação das vacinas marca "o triunfo da vida contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte ao invés do valor e da alegria da vida".
afirmou o governador de São Paulo, João Dória, em coletiva de imprensa marcada por críticas à administração federal por conta de sua gestão da pandemia.
João Dória afirmou que mais de 4,6 milhões de doses da CoronaVac serão entregues ainda neste domingo, 17.01, ao Ministério da Saúde, que, mais cedo, havia confirmado para 4ª feira, 20.01, o início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.
Em São Paulo ficarão cerca de 1,3 milhão de doses desse primeiro lote, a vacinação deverá prosseguir por meio da vacinação de profissionais de saúde, médicos e enfermeiros que fazem a frente de combate à Pandemia.