Pré Mercado em 17.09.2015
Futuros em Wall Street em baixa, mas bolsas na Europa mistas. Fed decide sobre política monetária na tarde desta 5ª feira, 15.09.2015, às 15h.
O Ibovespa principiará cadente. Os futuros dos índices das bolsas de Nova York estão em baixa, enquanto os principais mercados acionários da Europa navegam dissonantes.
O destaque do dia é a tão aguardada decisão do Fed (FOMC) hoje.
Neste momento, a maior parte do mercado acredita que não haverá alteração agora na taxa de juros: a probabilidade implícita dos Fed Funds está em 68% para manter no atual patamar, no intervalo entre 0% e 0,25%, contra 38% para subir a 0,50%.
Os agentes estarão monitorando as declarações da presidente do órgão, logo após o anúncio da decisão, pois creem que o início do ciclo de aperto monetário não será antes de dezembro próximo.
Na China, o índice da bolsa de Xangai recuou, mostrando alta da volatilidade diária – ora sobe com rumores de intervenções governamentais, ora cai com percepção de desaceleração econômica.
Câmbio e Juros Futuros
No Brasil, ontem, o dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$3,8330 (-0,60%), acumulando -1,19% na semana, +5,51% no mês, +44,37% no ano e +64,58% em 12 meses.
O Banco Central informou que o fluxo cambial do País foi negativo em US$860 milhões, entre 8 e 11 de setembro, apurando -US$517 milhões no mês, mas, saldo positivo de US$10,758 bilhões no ano.
Nos Juros futuros (DI), as taxas subiram e terminaram retrocedendo integralmente o recuo de dois dias antes, com a curva da estrutura a termo da taxa de juros sendo deslocada para cima e prosseguindo “flat” a partir do DI out/16.
Ibovespa
Na 4ª feira, 16.09, o índice doméstico fechou aos 48.553 pts (+2,51%), acumulando +4,64% na semana, +4,14% no mês, - 2,91% no ano e -17,87% em 12 meses. O giro da Bovespa foi de R$8,17 bilhões (R$7,59 bilhões no mercado à vista), com o Ibovespa em R$6,68 bilhões.
O Ibovespa principiou ascendente e seguiu mantendo paulatina trajetória ascendente ao longo do pregão. Além do setor de bancos, as ações da Petrobras e da Vale subiram, revertendo as perdas de ontem e ajudando a impulsionar o índice doméstico, que denotou favorável giro financeiro ontem.
O cenário externo contribuiu decisivamente, com mais posicionamentos dos investidores por conta da percepção dos agentes da provável postergação do início do ciclo de aperto será postergada.
Na China, a intervenção governamental levou o índice da bolsa de Xangai a subir 4,9% e impulsionou também a elevação das commodities nos mercados internacionais.
Capitais Externo na Bolsa
No último dado disponível, a Bovespa teve retirada de capital externo de R$153,965 milhões no último dia 14, somando saldo negativo de R$1,266 bilhão em setembro (-R$3,314 bilhões em agosto) e acumulando R$16,391 bilhões em 2015.
Agenda da semana – Destaques (vide pg. 3 do relatório anexo):
No Brasil, IGP-M / FGV - Inflação atacado 2ª prévia (17) e confiança industrial CNI e atividade econômica – Bacen (18);
nos EUA, IPC (inflação) (16), construção e licenças de casas novas, dados de segurodesemprego, FOMC – decisão sobre taxa de juro (Destaque) (17) e índice antecedente (18).
Na China, o índice de Xangai caiu 2,10%, para 3.086 pts. No Japão, o Nikkei variou +1,43%, para 18.432 pts.
Confira no anexo a íntegra do relatório de avaliação das condições prévias determinantes do comportamento do mercado financeiro nesta 5ª feira, 17.09.2015, elaborado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTOM MOREIRA ALVES, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS