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Economia e Finanças

27 de Março de 2015 as 16:03:08



INVESTIMENTOS estão aquém das necessidades do País, afirma presidente do COFECON


Conselho Federal de Economia pede reformas para estimular investimentos
 
 
A falta de investimentos – públicos e privados – foi o principal fator que levou ao crescimento de apenas 0,1% na economia em 2014.
 
A avaliação é de Paulo Dantas da Costa, presidente COFECON Conselho Federal de Economia. Para ele, reformas capazes de estimular os investimentos no longo prazo são essenciais para retomar o crescimento econômico nos próximos anos.
 
Segundo Costa, a taxa ideal de investimento para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira ficaria entre 26% e 27% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). No ano passado, porém, a taxa atingiu 19,7%.
 
“O nível de investimentos está muito aquém das necessidades do país e da criação de empregos”,
 
destacou.  Para o COFECON, os ajustes fiscais são necessários, mas comprometem as expectativas de crescimento para este ano. Ele, no entanto, evitou apresentar alguma estimativa de quanto a economia brasileira deve crescer em 2015. 
 
“Neste momento, qualquer número não passa de especulação, até porque existem fatores fora do nosso controle interferindo na economia brasileira, como o câmbio”,
 
afirmou.  Na avaliação do presidente do Cofecon, para compensar os efeitos recessivos do ajuste fiscal, o governo deveria encontrar maneiras de atrair os investimentos com recursos externos ou estimular o investimento privado. 
 
Segundo ele, a retomada dos investimentos ajudaria até a segurar a inflação.
 
“O Brasil precisa criar condições econômicas que permitam novos investimentos. Sem investimentos, existe uma demanda reprimida que aparece na inflação [por falta de oferta]”,
 
explica.
 
O ajuste fiscal em 2015, ressaltou Dantas, é difícil porque grande parte das despesas federais não podem ser cortadas, como os compromissos com a dívida pública e alguns repasses a estados e municípios.
 
O governo federal tem tomado decisões de política econômica de curto prazo, segundo Paulo Dantas Costa, com base na conjuntura e sem prestar atenção no efeito das medidas no médio e no longo prazo.
 
“Por isso, a retomada dos investimentos é tão importante”,
 
conclui. Ele ainda defendeu a queda dos juros para estimular os investimentos. A redução dos juros, no entanto, deveria ocorrer de forma gradual para não pressionar a inflação:
 
“Juros mais baixos incentivam o empresário a investir no setor produtivo e beneficiam as contas do governo porque reduzem o serviço da dívida pública, mas a calibragem deve ser feita com cuidado pelo Banco Central”,
 


Fonte: Agência Brasil e Redação





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