Depois do fiasco com a Venezuela,
está é a segunda derrota de Trump na semana.
E o coreaninho deu um baile novamente no americano sabichão.
Após o retorno do presidente dos EUA, Donald Trump, após o segundo encontro por três dias com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Hanói, no Vietnã, a Casa Branca informou em seu site neste domingo, 03.03, que a reunião foi "proveitosa".
As conversações entre os dois líderes duraram três dias, mas não resultaram em acordo sobre os temas tratados – desnuclearização da Coreia do Norte e suspensão das sanções econômicas norte-americanas contra o pequeno país asiático.
“[Foi] ótimo voltar do Vietnã, um lugar incrível. Tivemos negociações muito substanciais com Kim Jong-un. Sabemos o que querem e eles sabem o que devemos ter. Relacionamento muito bom, vamos ver o que acontece”,
afirmou Trump, de acordo com o site da Casa Branca.
Trump e Kim Jong-un reuniram-se nos últimos dias 27 e 28 de fevereiro, houve um jantar e uma reunião privada. Inicialmente, os objetivos da reunião giravam em torno da desnuclearização, a suspensão de sanções econômicas e alternativas para acordos bilaterais.
“Os dois líderes discutiram diversos meios para avançar a desnuclearização e conceitos econômicos. Nenhum acordo foi fechado desta vez, mas suas respectivas equipes esperam se encontrar no futuro."
informou a Casa Branca em nota no Twitter.
O fracasso nas negociações com Kim Jong-Un soma-se ao fracasso na tentativa norte-americana de derrubada do presidente Nicolás Maduro e de tomada dos 300 bilhões de barris de petróleo do subsolo venezuelano para as empresas norte-americanas.
Enganado pelo fantoche Guiadó a quem elegeu presidente, a quem cumpriria medir com competência o nivel de adesão dos militares venezuelanos ao golpe de estado, Trump volta aos EUA de mãos vazias para deter o Congresso em sua luta pelo impeachment.
É certo que os militares brasileiros e o goverro Bolsonaro terão seu troco, por não aderirem à proposta de invasão da Venezuela. Getúlio Vargas, em 1939, negou-se bombardear Buenos Aires -- que apoiava Hitler, apesar de formalmente neutra -- e foi porisso derrubado após o término da Segunda Grande Guerra, em 1945. É assim que funciona.
Nessa luta para deter o impeachmente de Trump, a Casa Branca hoje divulgou também uma mensagem cifrada para as grandes multinacionais que têm fábricas na China e foram pressionadas por Trump, desde a campanha eleitoral, para transferir suas unidades fabris para o território norte-americano, sob pena de seus produtos chineses sofrerem tarifas de importação.
A Casa Branca informa que o presidente Trump
"pretende aprofundar os relacionamentos com parceiros comerciais, sem sacrificar os trabalhadores e indústrias norte-americanas".
Por muitas razões, essa mensagem traz dois recados para o governo chinês: a primeiro: "pressione Kim Jong-un para ceder e promover a desnuclearização da península coreana"; o segundo recado: "pega leve nas tarifas sobre produtos norte-americanos, porque eu aqui também vou pegar leve, sobre os produtos chineses".
Essa mensagem também traz um recado oculto aos congressistas norte-americanos: "não é necessário o impeachment, vou amenizar no 'america First' e ceder na tarifa de importação sob produtos de empresas multinacionais norte-americanas produzidos na China."