O Mercado Secundario de Debêntures
Análise pelo período de 13 a 20.03.2018
Movimento de alta de preços começa a apresentar desgaste, entre os ativos monitorados
Após assimilar as calibragens habituais na curva DI, o mercado de renda fixa acompanhou agora há pouco o rebaixamento da taxa Selic, no esperado degrau de 0,25 p.p., e prossegue em um movimento de baixa generalizada dos yields, nas principais curvas de juros.
O contexto de inflação sistematicamente baixa, com deflação no IPC-Fipe e nos índices de preço no atacado (IGP-M e IGP-DI), reforça o cenário doméstico favorável, pontuado pelo risco-país igualmente enfraquecido, na medida do CDS Brasil de 5 anos – cuja oscilação na faixa de 172-142 pontos reflete um comportamento gráfico de baixa.
No entanto, as reiteradas altas semanais registradas pelas debêntures no secundário começam a apresentar sinais de acomodação. Das 50 séries monitoradas, 16 variaram positivamente em preço na semana, mas 24 papéis entraram em campo negativo.
Paralelamente, a análise gráfica reafirma este perfil de enfraquecimento da tendência, ao constatar algumas series atingindo os objetivos gráficos nas resistências e ao identificar a entrada de 3 ativos em tendência indefinida – ANHB16, CART22 e ECOV22 –, resultando 7 debêntures em viés de alta e 5 em perfil de indefinição. Por outro lado, a alta de RDVT11 ainda merece cuidado, em face dos padrões gráficos mais frágeis, que podem anteceder altas elevadas, mas também quedas acentuadas de preço.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado secundário de debêntures no periodo de 13 a 20.03.2018, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P e JOSE ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P