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Economia e Finanças

Quarta-Feira, Dia 20 de Dezembro de 2017 as 00:12:29



MEIRELLES pede a agências de risco esperar votação da Reforma da Previdência


Meirelles pedirá que agências de risco esperem votação da reforma da Previdência
 
 
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pedirá às agências de classificação de risco que aguardem a votação da reforma da Previdência antes de avaliar um possível rebaixamento do país.
 
Em café da manhã com jornalistas nesta 3ª feira, 19.12, ele disse que o adiamento da votação para fevereiro representa uma oportunidade para esclarecer a opinião pública e os parlamentares da necessidade de mudar o sistema de aposentadorias e pensões.
 
“O risco de rebaixamento sempre existe. Vou conversar com as agências para explicar a situação do país. O adiamento da reforma [da Previdência], por um lado, é negativo. Por outro, dá mais tempo para esclarecer a opinião pública e os próprios parlamentares”,
 
declarou o ministro. Ontem, 18.12, o ministério tinha anunciado que Meirelles fará uma teleconferência com representantes das principais agências de rating – Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s – nesta quinta-feira (21).
 
Segundo Meirelles, a percepção da população sobre o tema está mudando, e os deputados e senadores enfrentarão menos resistência à reforma da Previdência ao retornar às bases eleitorais no recesso legislativo, em janeiro.
 
“Outro fator importante é que, quando os parlamentares voltarem às bases, vão encontrar um ambiente mais favorável dos eleitores”,
 
acrescentou.
 
Apesar de a conversa tratar de outros temas da economia brasileira, o ministro disse que a Previdência Social será o principal foco da teleconferência com as agências de classificação de risco.
 
“Fazemos o nosso trabalho e explicamos. As agências fazem o trabalho delas e avaliam. Esperamos que o resultado seja positivo”,
 
disse.
 
Mais igualdade
 
Segundo Meirelles, a atual proposta de reforma da Previdência traz mais justiça e equidade ao afetar as parcelas mais privilegiadas dos trabalhadores.
 
“Acredito que a maior parte da sociedade concorda com uma aposentadoria mais igual para todos. Só a minoria que vai ser afetada não defende [a reforma da Previdência]”,
 
ressaltou.
 
Sobre pressões para excluir da reforma a idade mínima para que servidores públicos que ingressaram no governo antes de 2003 tenham a paridade (reajuste igual aos servidores da ativa) e integralidade (aposentadoria igual ao último salário), o ministro reiterou que a equipe econômica não está aberta a renegociações do texto atual. Ele disse que esse é um dos principais pontos da proposta que reduzem privilégios para os trabalhadores mais ricos.
 
“Não conheço nenhum projeto do governo que mantém privilégios. O que existe são reivindicações de categorias e avaliações de líderes do governo que dizem que talvez seja necessário isso ou aquilo para aprovar a reforma”,
 
declarou.
 
Meirelles reafirmou que está confiante na aprovação da reforma da Previdência, em fevereiro, e disse que a aprovação da reforma na Argentina, na manhã de hoje, representa um avanço e um exemplo a ser seguido pelo Brasil. Para ele, os violentos protestos no país vizinho fazem parte do jogo democrático.
 
De acordo com o ministro, a aprovação da reforma em 2018 ajudará o próximo presidente da República que assumir em 2019, independentemente de quem vencer as eleições do próximo ano, porque facilitará o crescimento econômico e a geração de empregos.
 
“A Previdência será reformada cedo ou tarde. Melhor que seja agora. Se não for votada em 2018, trará problemas para quem for governar em 2019. A não aprovação tem um efeito na economia brasileira pelas próximas três décadas”,
 
advertiu.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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