Kremlin aprova nova estratégia de segurança econômica
O presidente russo Vladímir Pútin aprovou uma estratégia de segurança econômica que valerá no país até 2030, na 2ª feira, 15.05
O documento, que foi publicado no portal de regulamentos oficiais, define os principais desafios e ameaças para a segurança econômica da Rússia e busca evitar crises na área de recursos, indústria, ciência e finanças.
A estratégia deve proteger a economia nacional de ameaças externas e internas, garantir a soberania econômica da Rússia e a unificar o espaço econômico nacional.
Entre desafios e ameaças, o documento cita os crescentes desequilíbrios na economia e nas finanças globais, o uso de medidas discriminatórias contra setores-chaves da economia nacional, a restrição do acesso a finanças estrangeiras e tecnologias avançadas, os conflitos próximos a fronteiras ou em áreas de interesse econômico da Rússia, mudanças estruturais na demanda global por recursos energéticos e a exposição do sistema financeiro da Rússia a riscos globais.
Os principais objetivos da estratégia são o fortalecimento da soberania econômica, o aumento da capacidade técnico-científica da economia russa a um patamar mundial e a melhoria da qualidade de vida da população.
O documento cita as principais medidas para atingir esses objetivos: melhorar o clima de investimentos, lutar contra paraísos fiscais, criar o novo mecanismo de resposta às sanções financeiras, otimizar a carga fiscal das empresas privadas, aumentar a eficiência das despesas orçamentais, superar a dependência das importações de equipamentos sofisticados e evitar aquisições hostis.
A estratégia também envolve a criação de um sistema nacional de gestão de riscos, que permitirá identificar e avaliar os desafios e ameaças existentes e potenciais, bem como planejar medidas políticas na esfera da segurança econômica.
Indicadores de Segurança Econômica Russa
Os principais indicadores da segurança econômica são:
o índice do volume físico do PIB,
a porção do PIB da Rússia no PIB mundial,
o nível da dívida pública e
a participação dos produtos de alta tecnologia no PIB.