IPCA-15: pressões de tarifas escolares e de ônibus
Cenaristas do Banco Tokyo Mitsubishi
A inflação em fevereiro veio principalmente do reajuste sazonal das tarifas escolares que aumentou a pressão sobre educação, seguindo-se o transporte (reajuste das tarifas de transporte de ônibus em várias cidades, que superou a queda das tarifas aéreas).
Por outro lado, destacamos a deflação de alimentos (feijão, batata e tomate) e vestuário.
Para o MUFG o impacto sazonal do reajuste das tarifas escolares continuará exercendo a principal pressão sobre o IPCA até o final de fevereiro.
Por outro lado, acredita que, embora as tarifas de transporte de ônibus também pressionem um pouco a inflação, seu impacto sobre o índice irá diminuir gradualmente, uma vez que a maioria dos reajustes foi implementada até meados de janeiro.
Além disso, os alimentos tendem a continuar apresentando deflação até o final de fevereiro.
O MUFG espera que o IPCA em fevereiro possa chegar a 0,50%, muito abaixo do IPCA em fevereiro do ano passado (+ 0,90%).
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do IPCA, elaborado pelos Cenaristas do Banco Tokyo Mitsubishi, Carlos Pedroso, economista senior, e Maurício Nakahodo, economista,