Cai número de horas pagas ao trabalhador da indústria, aponta IBGE
Pesquisa do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística registra queda no número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em março deste ano, já descontadas as influências sazonais: o declínio foi 0,3% em comparação ao mês anterior.
O ajuste sazonal ocorre quando os técnicos descontam o aumento das vendas de produtos em feriados ou datas comemorativas.
Os dados fazem parte da PIMES Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário. O número de horas ficou estável em fevereiro e registrou ligeiro acréscimo de 0,1% em janeiro de 2015.
Na comparação do trimestre com o trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas na indústria apontou retração de 0,4% no período janeiro-março de 2015, sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação.
Houve um perfil disseminado de queda, já que 16 dos 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de:
máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,4%)
produtos de metal (-10,1%)
meios de transporte (-9,8%)
calçados e couro (-9,5%)
refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%)
outros produtos da indústria de transformação (-8,6%)
metalurgia básica (-7,6%)
máquinas e equipamentos (-6,0%)
vestuário (-4,6%)
papel e gráfica (-4,0%)
minerais não-metálicos (-3,6%)
alimentos e bebidas (-2,1%)
Por outro lado, o setor de produtos têxteis, com ligeira variação de 0,1%, apontou o único resultado positivo, em março, no número de horas pagas ao trabalhador da indústria.