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Investimentos

26 de Fevereiro de 2015 as 23:02:13



INVESTIMENTOS - VALE - Resultados no 4º trimestre/2014


VALE  -  Resultados 4º trimestre/2014
Volumes mais fortes compensados por preços mais baixos
 
26.02.2015
 
Apesar dos volumes elevados e recordes de produção de minério de ferro, níquel e cobre, a Vale apresentou seus resultados 4Q14 pressionados por preços mais baixos no negócio de metais ferrosos minerais, carvão e metais básicos, semelhantes aos verificados no trimestre anterior.
 
Assim, a fim de atender as perspectivas mais desafiador para os próximos anos para a Vale, atualizamos o nosso preço-alvo de R $ 29,00 VALE5 para YE2015, com recomendação de outperform.
 
Minerais Ferrosos: preços mais baixos e maiores despesas.
 
A Vale registrou receita bruta de pelotas de minério de ferro + 4,3% menor no trimestre, porque, apesar de maiores vendas de 16,4%, o minério de ferro e pelotas realizados os preços caíram, respectivamente, 9,5% e 12,5% na mesma comparação.
 
O aumento no volume de vendas veio na parte traseira do recorde de produção da empresa, após o ramp-up da planta 2 e Serra Leste em 4Q14 no Sistema Norte, e também devido ao aumento da aquisição de minério de ferro de terceiros. Destaca-se a queda menor no preço do minério de ferro produzido (-9,5%) versus o preço à vista (-17,7%), como resultado das vendas do CFR mais elevadas (64% do total).
 
Sem considerar os efeitos de volumes superiores no trimestre, o CPV foram afetados pelo aumento dos custos de manutenção e de pessoal e SG & A danificadas por efeitos pontuais de provisões para obrigações ambientais e write-down de créditos de ICMS. Assim, o EBITDA ajustado de USD 1.702 milhões na unidade de Ferrosos foi QoQ 29,4% mais baixos.
 
Metais Básicos: desempenho fraco
 
Enquanto os volumes de cobre vendido veio no 95kt (-2,4% no trimestre), com percebi preço 1,6% menor no trimestre, o volume de níquel em 69kt caíram 2,8%, com queda de 15,0% no preço realizado.
 
Como resultado, a unidade de Metais Básicos encerrou o trimestre com um EBITDA ajustado de R $ 582 milhões, com margem de 29,8% (-7,0 pp no ​​trimestre).
 
Fertilizantes
 
Em relação ao negócio Fertilizantes, Vale relataram uma diminuição no volume de vendas e preços realizados, resultando em uma receita bruta de 18,8% face ao trimestre anterior e inferior em um EBITDA ajustado de US $ 75 milhões (-21,9% no trimestre).
 
Resultados financeiros.
 
Depois de uma perda de US $ 2,8 bilhões no resultado financeiro líquido, influenciada principalmente pelo câmbio e perdas monetárias e perdas com derivativos (não-caixa), Vale terminou 4Q14 com uma perda líquida de US $ 1,8 bilhão.
 
Considerações: alavancagem para aumentar.
 
Apesar dos fortes números de produção, os resultados da Vale foram marcados por
(i)   uma queda nos preços,
(ii)  fracos volumes de níquel e cobre vendido e
(iii) aumento do CPV e despesas gerais e administrativas no trimestre.
 
Assim, a Vale encerrou 2014 com um EBITDA ajustado de US$ 13,353 bilhões e margem de 35,6% (-12,7 pp face ao período homólogo). Desde Capex atingiu US$ 12 bilhões, Dívida Líquida / EBITDA da empresa aumentou para 1,9 vezes, de 1,1x no 3Q14.
 
Para os próximos meses, acreditamos que os resultados da Vale continuarão a ser afetados pelo baixo nível dos preços das commodities, e a principal preocupação é o fato de que estes níveis de preços vem compensando iniciativas de corte de custos, como vimos em 2014.
 
Considerando a quantidade de US$10,2 bilhões de Capex estimado para este ano, a alavancagem da Vale poderia exceder 3,0x da Dívida Líquida / EBITDA.
 
Esperamos que a unidades de  minério de ferro e de Metais Básicos mantenham pressionados os resultados; mas, por outro lado, o aumento dos volumes de produção com o ramp-up de alguns projetos em Carajás, Salobo II e VNC deverão melhorar o desempenho operacional em volumes e custos.
 
 
Confira no anexo o relatório na íntegra sobre o desempenho da VALE no 4º trimestre/2014, assinado por VICTOR PENNA e WESLEY BERNABE, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: VICTOR PENNA e WESLEY BERNABE, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS.





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