O Ibovespa avançou logo após sua abertura e depois de 20
minutos de negócios, passou a oscilar ao redor dos 52.700 pts (+1,23%), com curtas variações, avançando um pouco mais na meia hora final do pregão, encerrando acima dos 53 mil pts.
Em suma, como o índice havia sofrido recentes reveses com as quedas da Petrobras, o avanço no dia deu continuidade ao movimento ascendente da véspera e esteve apoiado também no comportamento positivo dos papéis da petrolífera.
No Exterior, o Dow Jones, que ontem registrou novo recorde histórico de pontuação de fechamento, hoje operou próximo da estabilidade, com os agentes cautelosos aguardando a ata do Fed (17h), da decisão de 29 de outubro. Vale lembrar que 20.11 é feriado em São Paulo, tornando a semana mais curta para a Bovespa.
No índice, os setores com melhores performances foram: Bancos; Petróleo/Petroquímico; Infraestrutura; e Consumo. Os destaques individuais ponderados positivos foram: ITUB4 (R$37,51; 4,02%; giro R$494 milhões); BBDC4 (R$38,10; 4,3%; giro R$354 milhões); PETR4 (R$12,78; 2,65%; giro R$609 milhões); PETR3 (R$12,26; 2,68%; giro R$242 milhões); e BBAS3 (R$27,37; 5,27%; giro R$191 milhões).
O índice doméstico fechou aos 53.402 pts (+2,58%), na máxima do dia, acumulando +3,15% na semana, -2,24% no mês, +3,68% no ano e +0,70% em 12 meses.
O giro da Bovespa foi R$7,996 bilhões, sendo R$7,712 bilhões no mercado à vista, com o volume do Ibovespa somando R$6,195 bilhões.
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou entrada capital externo R$303,129 milhões no dia 17 novembro, computando saldo positivo R$1,948 bilhão no mês (-R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho; +R$1,374 bi em junho; +R$5,321 bi em maio; +R$1,936 bi em abril; e +R$2,944 bilhões em março) e acumulando R$22,835 bilhões em 2014.
Dólar
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$2,5800 (-0,35%), acumulando -0,54% na semana, +4,37% no mês, +9,51% no ano e +13,36% em 12 meses.
O Banco Central informou que o fluxo cambial em novembro registrou, até o dia 14, saldo negativo de US$1,482 bilhão, com o segmento financeiro negativo em US$1,478 bilhão e a conta comercial com déficit de US$4 milhões.
No ano, o fluxo acumulou entrada líquida US$6,788 bilhões, com o segmento financeiro positivo em US$1,788 bilhão e superávit na conta comercial em US$5,000 bilhões.
Nos juros futuros (DI), mais um dia de ajustes de posicionamentos dos agentes, com as taxas baixando gradualmente da ponta mais curta para a ponta mais longa, movimento favorecido também por um melhor humor externo.
Indicadores.
No Brasil, a 2ª prévia do IGP-M / FGV de novembro registrou variação de +0,72%, versus +0,13% na 2ª prévia de outubro – consenso de mercado em +0,74%. Os seus subíndides assim oscilaram: o IPA-M em +0,93% (+0,03% 2ª prévia de outubro); o IPC-M em +0,43% (+0,40% 2ª prévia de outubro); e o INCC-M em +0,14% (+0,15% 2ª prévia de outubro). O indicador passou a acumular +2,79% no ano e +3,40% em 12 meses.
A taxa de desemprego recuou para 4,7% em outubro, ante 4,9% em setembro e 5,2% em outubro de 2013. Nos EUA, a construção de casas novas variou -2,8% em outubro, contra 7,8% em setembro (dado revisto de +6,3%), para 1,009 milhão de moradias – consenso em +0,8%. Já as licenças para construção variaram +4,8% em outubro, ante +2,8% em setembro (dado revisto de +1,5%) – consenso em +0,9%, para 1,080 milhão de alvarás.
Agenda da semana
(vide página 3 no relatório anexo).
No Brasil, IGP-M 2ª prévia, IPCA-15 e taxa desemprego (19); nos EUA, licenças e construções casas novas e ata do Fed (reunião 28-29/out) e CPI (inflação), dados seguro-desemprego, PMI manufatura, índice antecedente e vendas casas usadas (20); na Alemanha, França e zona do euro, PMI manufatura, serviços e composto (20); e na China, PMI manufatura HSBC (19).
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