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Internacional

Quinta-Feira, Dia 23 de Outubro de 2014 as 04:10:49



MALALA YOUSAFZAI - Atentado no Canadá no dia em que ativista ganharia cidadania canadense


O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, foi retirado do edifício do parlamento em Ottawa, pela manhã. À tarde ele participaria da cerimônia de concessão de cidadania à ativista paquistanesa Malala Yousafzai, em Toronto, recem ganhadora do prêmio Nobel da Paz 
 
 
Um soldado canadense que fazia a guarda do Memorial Nacional de Guerra, em Ottawa, no Canadá, foi atingido na manhã desta 4ª feira, 22.10, por um tiro de arma de fogo. Testemunhas disseram ter ouvido, em seguida, cerca de 20 tiros dentro da sede do Parlamento canadense, próximo ao local, para onde correu o autor do disparo.
 
A polícia cercou o Parlamento à procura de um ou mais atiradores. De acordo com a televisão pública canadense CBC, pelo menos um deles, além de um agente, foram mortos na troca de tiros.
 
O primeiro-ministro do país, Stephen Harper, foi retirado do edifício assim que os tiros foram ouvidos, informaram seus assessores. O perímetro de segurança junto ao Parlamento levou também ao fechamento da Universidade de Ottawa. A polícia também pediu para a população se manter em casa ou, pelo menos, longe do local. A residência oficial do primeiro-ministro, que fica em frente ao Parlamento, também foi evacuada.
 
O soldado ferido no Memorial Nacional de Guerra foi submetido a “manobras de reanimação cardiorrespiratória” feitas pelos serviços de emergência que chegaram primeiro ao local, antes de ser colocado em uma ambulância e transportado ao hospital. O incidente ocorre dois dias depois que dois soldados canadenses foram atropelados em Quebec por um homem suspeito de ter ligação com um grupo radical islâmico. Um soldado morreu.
 
Quase 12 horas depois do tiroteio no Parlamento do Canadá, a Polícia de Ottawa liberou o perímetro de segurança que havia isolado do público para procurar outros possíveis atiradores. 
 
“Não existe mais uma ameaça para a segurança pública na região”,
 
informou em nota em seu site oficial e pelo microblog Twitter. A área do Parlamento, no entanto, continuará isolada do público para as investigações.
 
A Polícia de Ottawa disse ainda que a Real Polícia Montada do Canadá, a maior força de segurança do país, assumiu o comando das investigações e que ambas agradecem à população pela colaboração.
 
A polícia local reforçou o pedido para que testemunhas do tiroteio ajudem nas investigações com depoimentos e enviando fotos ou vídeos sobre o incidente.
 
“Os moradores vão continuar a vendo um aumento da presença policial em áreas-chave nos próximos dias”.
 
O atentado aconteceu dois dias após um homem suspeito de ter ligações com um grupo radical islâmico atropelar dois soldados canadenses em Quebec, matando um deles. O motorista fazia parte de uma lista com 90 nomes investigados pelas forças de segurança canadenses, o que levantou o alerta sobre ataques terroristas no Canadá, conhecido internacionalmente por sua tranquilidade e qualidade de vida de sua população.
 
Em Quebec, militares foram orientados a deixar de usar seus uniformes fora de suas bases, a não ser quando estiverem realizando operações, além de não fazerem paradas entre suas casas e a base, por exemplo, em postos de gasolina, creches e supermercados.
 
Durante o tiroteio, o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, estava no Parlamento e foi retirado do edifício. O perímetro de segurança junto ao Parlamento levou também ao fechamento da Universidade de Ottawa. A polícia também pediu para a população se manter em casa ou, pelo menos, longe do local. A residência oficial do primeiro-ministro, que fica em frente ao Parlamento, também foi evacuada.
 
O primeiro-ministro do país, Stephen Harper, participaria na tarde desta 4ª feira, em Toronto, de uma cerimônia na qual seria concedida a cidadania canadense a Malala Yousafzai, a ativista paquistanesa de 17 anos ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2014. A adolescente se tornou mundialmente conhecida pela defesa dos direitos humanos das mulheres e seu acesso à educação, proibido pelos talibãs na região onde vivia e sofreu uma tentativa de assassinato.


Fonte: Agência Brasil e Redação do JF





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