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Economia e Finanças

Terça-Feira, Dia 23 de Setembro de 2014 as 20:09:29



EXPORTAÇÕES - País espera derrubar embargo do Japão e Arábia Saudita à carne brasileira


Cruzada do Ministério da Agricultura já reverteu, desde julho, o embargo da China, Egito e Irã
 
A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é reverter até o fim do ano o embargo do Japão e da Arábia Saudita à carne bovina brasileira.
 
Trata-se dos únicos países que ainda mantêm restrições em função da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca. A informação foi fornecida à Agência Brasil pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do órgão, Marcelo Junqueira.
 
O embargo dos países é originário de 2012, quando foi confirmado um caso de atípico de EEB em um animal morto em 2010 em Sertanópolis (PR).
 
De acordo com Junqueira, no caso do Japão, o Brasil cumpriu a maior parte das etapas e aproxima-se do fim do processo para reconquistar a autorização. No caso da Arábia Saudita, está prevista viagem ao país em novembro para tentar reverter o embargo.
 
“A gente pode dizer que a expectativa é nesse sentido [reverter as restrições até o fim do ano]. Depende deles [países]. Estamos trabalhando fortemente para que não haja mais restrição [à carne brasileira]”,
 
disse.
 
Em julho, a China, que havia imposto embargo à carne bovina do Brasil no mesmo ano, concordou com o fim da restrição. Segundo Junqueira, falta a assinatura de novo protocolo exigido pelo governo chinês para oficializar a abertura.
 
Em agosto, Irã e Egito, países que haviam embargado a carne brasileira em função de caso de EEB em Mato Grosso em 2014, concordaram com suspensão das restrições após visita de técnicos brasileiros. O caso deste ano também foi atípico, variedade da doença que surge de forma espontânea na velhice do animal. A EEB típica, com maior potencial de contágio, acontece por ingestão de ração contaminada.
 
O Brasil tem trabalhado para mostrar eficiência do seu sistema sanitário e derrubar as restrições ligadas à EEB e para conquistar novos mercados. Além de ter o incremento que a China trará às exportações, o mercado russo está na mira. De acordo com Marcelo Junqueira, continuam sendo encaminhados pedidos de habilitação de estabelecimentos brasileiros para exportar carne e outros produtos para o país europeu.
 
Junqueira não informou o número de solicitações aguardando liberação, mas destacou que, atualmente, o total de estabelecimentos brasileiros habilitados para vender carne e outros produtos para a Rússia é 131. A maior parte recebeu a autorização no início de agosto, quando os russos permitiram que 89 empresas brasileiras vendessem produtos lácteos, miúdos e carne bovina, suína e de aves para seus importadores. No caso dos produtos lácteos, foi a primeira vez que o setor recebeu autorização.
 
“Não tinham nenhuma empresa habilitada, hoje temos três empresas, uma já exportando”,
 
disse o secretário de Relações Internacionais.
 
O anúncio ocorreu simultaneamente ao embargo russo a produtos agropecuários de países com os quais têm divergências pelo envolvimento na guerra da Ucrânia e apoio aos rebeldes pró-russos.
 
“Nosso padrão sanitário é reconhecido como um dos melhores, exportamos para mais de 100 países. Carne de aves, chegamos a exportar para 155 países. O Brasil está dentro do mercado. É natural que qualquer grande comprador venha comprar do Brasil, mas outras questões [como o embargo russo a produtos de alguns países] a gente não comenta”,
 
afirma Marcelo Junqueira.
 
Ainda com o objetivo de conquistar o mercado da Rússia, o governo brasileiro participou na semana passada, acompanhado de 37 empresas, da World Food Moscow, maior feira de alimentos e bebidas do país europeu. Segundo Marcelo Junqueira, o saldo de negócios apurado pelo governo brasileiro ficou em US$ 106 milhões, mas ele considera o número conservador.
 
“Muitas [empresas] preferem não informar [os contratos fechados], consideram segredo negocial. São aqueles que informaram o que nós temos confirmado”.
 
Junqueira diz ainda que o Brasil está na entressafra da carne bovina, com preços mais altos. Além disso, o rublo, moeda russa, está desvalorizado, o que não favorece as importações.
 
“Alguns negócios deixaram de ser fechados em função disso, mas acredito que serão retomados”,
 
declarou.


Fonte: Agência Brasil





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