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Economia e Finanças

Sábado, Dia 20 de Setembro de 2014 as 14:09:13



PNAD - IBGE corrige erro e conclui que caiu a desigualdade no País


Na 6ª feira, 19.09, o IBGE diivulgou que o Índice de Gini passou de 0,496 em 2012 para 0,495 em 2013, demonstrando redução da desigualdade social no Brasil. No dia anterior, publicara que o Índice havia subido para 0,498 em 2013.
 
 
O IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou na noite desta 6ª feira, 19.09, uma correção da análise de dados e microdados da PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada no dia anteior, o que levou a erro em alguns resultados das estimativas.
 
Caiu o Índice de Gini
 
O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no País, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento  para 0,498 divulgado ontem.
 
Apesar de o percentual de pessoas que ganham até um salário mínimo ter ficado em 25,2% da população ocupada em 2013, e não 24,8%, a desigualdade diminuiu porque a taxa dos que ganham de cinco a 20 salários mínimos passou de 7,6% para 7,3% entre as duas análises e os que recebem mais de 20 salários mínimos permaneceu em 0,7%.
 
De acordo com o diretor de Pesquisa do instituto, Roberto Luís Olinto Ramos, todos os dados puros estão corretos, mas houve um erro técnico que superestimou a população das regiões metropolitanas do país, o que influenciou em outros dados, como o índice de Gini.
 
"Basicamente o que aconteceu foi um erro técnico que afetou alguns estados e algumas variáveis. A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital".
 
O problema ocorreu nos estados do Ceará, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde existem regiões metropolitanas nas capitais e também em outros municípios, e levou à mudança nas análises nacionais, além das regionais.
 
O rendimento mensal do trabalho variou menos do que o estimado ontem: 3,8%, e não 5,7%, com isso, o valor do rendimento médio mensal ficou em R$ 1.651, e não R$ 1.681. De acordo com o coordenador de Renda e Emprego, Cimar Azeredo, isso se explica pelo fato de a renda nas regiões metropolitanas ser maior do que no interior dos estados.
 
"Rendimento é o que mais sofreu mudança, pois os dados da região metropolitana estavam inflados e os maiores rendimentos estão na região metropolitana. Pelo mesmo motivo, o analfabetismo aumentou, porque é maior no interior".
 
A taxa de analfabetismo em 2012 era 8,7% da população e caiu para 8,5%. O dado divulgado ontem foi 8,3%. A taxa de desocupação permanece a mesma divulgada ontem, de 6,3% da população, mas o contingente de pessoas é 6,637 milhões, e não 6,693 milhões. O nível de ocupação total ficou em 61,8% da população, no lugar de 61,2%. O trabalho infantil caiu 10,6%, e não 12,3% divulgado ontem.
 
A presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, pediu desculpas a toda a sociedade pelo erro, mas afirmou que, do ponto de vista significativo, os resultados não mudaram substancialmente.
 
 
Sindicância  no IBGE
 
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou neste sábado, 20.09, que o governo irá esperar a conclusão do trabalho da comissão de sindicância, que irá apurar o erro do IBGE na PNAD 2013, para tomar providências sobre possíveis afastamentos de responsáveis do órgão.
 
A comissão terá 30 dias para analisar os fatos e a responsabilidade funcional e será formada por integrantes da Casa Civil, dos ministérios do Planejamento e da Justiça e da CGU Controladoria-Geral da União.
 
Segundo a ministra, o governo “ficou chocado com o erro”, considerado gravíssimo. Além da comissão de sindicância, um grupo de especialistas independentes irá avaliar a consistência da Pnad de 2013, para ver se há algum outro problema no estudo. Os nomes devem ser divulgados na próxima 3ª feira, 23.09..


Fonte: IBGE e Agência Brasil





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