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Política

Sábado, Dia 13 de Setembro de 2014 as 12:09:08



ELEIÇÕES - Propostas dos candidatos à Presidência para o setor de energia


Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para o setor de energia
 
As fontes de energia renováveis ganharam destaque especial entre as propostas de candidatos à Presidência da República no que se refere ao setor elétrico.
 
Todos os presidenciáveis que incluíram propostas nessa área nos programas entregues à Justiça Eleitoral reconhecem a necessidade de aumentar a oferta em função do consumo crescente de energia, mas defendem que o país explore seus potenciais naturais para reduzir prejuízos ambientais e riscos de racionamento.
 
Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para o setor de energia:
 
Aécio Neves (PSDB)
 
promete incentivar distribuidoras e geradoras elétricas para instalação de unidades de geração de energia a gás natural e cogeração e viabilizar novas fontes de financiamento para o investimento e expansão do sistema elétrico brasileiro. Ele promete estimular a economia de baixo carbono e reorientar a matriz energética, buscando diversificar as fontes de energia. 
 
Aécio defende a ampliação da participação da energia solar e da energia eólica na matriz e o estímulo para que todos os setores econômicos adotem programas de eficiência energética e conservação de energia.
 
Na valorização da diversidade de fontes, o presidenciável ainda propõe que sejam consideradas as características regionais na redefinição da matriz energética e, para atrair novas empresas e investimentos, o candidato promete criar um ambiente regulatório seguro e equalizar regras de incentivos, subsídios e financiamentos públicos para as diversas fontes de energia.
 
Dilma Rousseff (PT)
 
Garante que vai dar continuidade ao processo de expansão do parque gerador e transmissor para garantir a segurança do suprimento e a modicidade tarifária.
 
Segundo ela, é preciso manter a qualidade da matriz energética brasileira, baseada em hidroele tricas e termoelétricas, fontes renováveis limpas e de baixa emissão de carbono, complementada por fontes alternativas, como a eólica, a solar e a originária da biomassa.
 
Dilma promete dar prioridade à ampliação e modernização do parque de transmissão de energia instalado e apresenta um balanço dos últimos dez anos apontando a retomada da construção de usinas hidrelétricas e de linhas de transmissão.
 
Eduardo Jorge (PV)
 
Alerta, em seu programa de governo, que a expansa o do sistema de produção de energia elétrica esta causando problemas ambientais e sociais crescentes com o deslocamento de empreendimentos para a Amazônia e o uso das termeletricas que deveria ter caráter emergencial.
 
Eduardo Jorge reconhece que o consumo de energia tende a crescer, mas defende que o aumento da oferta siga padrões de eficiência para não comprometer recursos naturais ou aumentar emisso es de gases de efeito estufa.
 
Ele é favorável à substituição das fontes que emitem mais carbono por fontes renova veis, como a hidráulica, eólica, solar e biomassa moderna, que “além de poluírem menos, têm seu fornecimento perene, aumentando a segurança energética e reduzindo a dependência de custos com as importações”.
 
Eymael (PSDC)
 
Quer priorizar a ação do governo federal em infraestrutura nacional, incluindo a geração de energia como uma das prioridades, ao lado da construção de estradas, ferrovias e do sistema portuário.
 
Levy Fidelix (PRTB)
 
Acredita que a capacidade de fornecimento de energia pode ser ampliada a partir do aproveitamento do potencial hídrico amazônico e a implantação de pelo menos dez novas usinas atômicas espalhadas pelo país. Fidelix também é favorável a avançar no aproveitamento de energias renováveis e defende o barateamento dessas fontes.
 
Luciana Genro (PSOL)
 
Destaca o setor energético como fator crítico da soberania e do desenvolvimento de qualquer país. A candidata ataca a política adotada pelos governos tucano e petista nesse setor afirmando que ambos transformaram um “sistema público, planejado e cooperativo, em um sistema privado, mercantil, concorrencial, caro, ineficiente e devastador do meio ambiente”.
 
Marina Silva (PSB)
 
Afirma que vai retomar o planejamento de médio e longo prazos e investir em fontes modernas, limpas e renováveis. A ambientalista afirma que é preciso aumentar a oferta para permitir o crescimento econômico e afastar constantes riscos de racionamento.
 
Segundo ela, o Brasil é um dos únicos países do mundo que podem ter uma matriz elétrica otimizada segura e competitiva do ponto de vista socioambiental.
 
Entre suas promessas de governo, Marina afirma que vai apliar a participação da eletricidade na matriz energética, aumentar a proporção de energias renováveis e reduzir o consumo absoluto de combustíveis fósseis.
 
A candidata ainda garante que vai alinhar interesses de geradores, distribuidores e consumidores e criar mecanismos de expansão do mercado livre de energia. Marina Silva também pretende recuperar a produção de biocombustíveis e garantir que 1 milhão de hectares de concessões florestais tenham fins energéticos.
 
Mauro Iasi (PCB)
 
Compromete-se a estatizar setores estratégicos e a reverter as privatizações da área de energia, assim como propõe nos casos de comunicac a o, minerac a o, recursos naturais, transporte e logi stica de distribuic a o e produção.
 
Pastor Everaldo (PSC)
 
Quer revisar o modelo de partilha adotado para a exploração de petróleo no país, mas promete cumprir os contratos que estão vigorando. O candidato prefere desestatizar o setor e abrir mercado para produção e distribuição de energia, buscando variedade de matrizes para baratear o serviço. Everaldo destaca o potencial brasileiro em relação a fontes solar, hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa.
 
Rui Costa Pimenta (PCO)
e Zé Maria (PSTU)
 
Candidatos não apresentam propostas específicas sobre o tema.


Fonte: Carolina Gonçalves (reporter) e Lílian Beraldo (edição) da Agência Brasil

 
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