Relatório de Mercado - 24.07.2014
Bolsas Mundiais
Na Europa as bolas fecharam em alta nesta quinta-feira, puxadas pela divulgação de números da pesquisa Markit que renovam a expectativa de continuidade da trajetória de crescimento econômico, revertendo as dúvidas que pairavam sobre a efetividade dos estímulos monetários implementados pelo Banco Central Europeu.
Nos EUA as bolsas operaram em sinais mistos, balanceando as boas notícias advindas da Europa e a boa temporada de resultados corporativos com a queda na venda de novas moradias bem além do consenso de mercado.
Ibovespa
O Ibovespa acompanhou esse cenário favorável nas bolsas externas e reverteu (quase na totalidade) a perda de ontem, puxada por Bancos e Vale do Rio Doce, essa última refletindo o PMI Chinês o anúncio de recorde de produção de minério de ferro no segundo trimestre.
O índice doméstico fechou em alta de 0,97%, aos 57.977 pts., passando a acumular +9,05% no mês, +12,56% no ano e +19,85% em 12 meses. O giro da Bovespa foi de R$ 6,295 bilhões, sendo R$ 5,980 bilhões no mercado à vista. O volume do Ibovespa foi de R$ 5,04 bilhões.
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou ingresso de capital externo de R$ 68,331 milhões no último dia 22, passando a acumular ingresso de R$1,823 bilhões em julho. No ano, o superávit é de R$ 14,051 bilhões.
Juros Futuros.
No mercado de juros futuros, as taxas subiram novamente com a divulgação da ata do Copom indicando que uma redução da taxa Selic não está prevista nos próximos trimestres em função da inflação estar “persistente” na avaliação do comitê.
Mercado de Câmbio.
O dólar comercial (interbancário) fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, cotado a R$ 2,2215, em linha com as expectativas do mercado de manutenção da Selic no curto prazo.
Indicadores econômicos.
Os números da Markit para o PMI da Alemanha e da Zona do Euro animaram os mercados (vide agenda pg.3). Nos EUA os pedidos de seguro-desemprego também foram menores que o consenso dos analistas. As vendas de novas moradias, porém, decepcionaram.
Agenda.
Na agenda da semana ainda teremos: no Brasil, saldo em conta corrente, investimentos estrangeiros e confiança do consumidor/FGV (25); nos EUA, pedidos de bens duráveis (25); no Reino Unido: PIB (25); na Alemanha, clima de negócios e expectativas dos empresários (25).
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