Bolsas Mundiais.
Na Europa a maioria das bolsas fechou em alta, reagindo a resultados corporativos e ao abrandamento das tensões geopolíticas na Ucrânia.
Na Alemanha, as ações do Deutsche Bank caíram 0,7% com o FED identificando possíveis deficiências em controles e auditoria da subsidiaria americana do banco. Em Nova Iorque a divulgação de bons resultados e a menor aversão ao risco levaram o índice S&P 500 a novo recorde histórico.
Ibovespa
O Ibovespa operou durante todo o pregão na contramão das principais bolsas mundiais, repercutindo pesquisa eleitoral que mostrou um cenário eleitoral menos acirrado do que as pesquisas anteriores. Entre as maiores baixas, os papéis da Petrobrás e Eletrobrás. A maior alta do ficou por conta dos papéis da Fibria, que valorizaram-se 4,54% com a divulgação do balanço trazendo redução da alavancagem da fabricante de celulose.
O índice doméstico fechou em 57.419 pts, cedendo 0,97%, passando a acumular +8,00% no mês, +11,48% no ano e +17,62% em 12 meses. O giro da Bovespa foi de R$ 6,283 bilhões, sendo R$5,858 bilhões no mercado à vista. O volume do Ibovespa foi de R$ 5,04 bilhões.
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou ingresso de capital externo de R$ 234,324 milhões no último dia 21, passando a acumular ingresso de R$1,754 bilhões em julho. No ano, o superávit é de R$ 13,982 bilhões.
Juros Futuros
No mercado de juros futuros, as taxas interromperam a sequencia de 5 sessões de queda, com os contratos mais longos elevando-se e inclinado a estrutura a termo de taxa de juros, refletindo o cenário eleitoral e a ata do Copom que será divulgada amanhã.
Mercado de Câmbio
O dólar comercial (interbancário) fechou em alta de0,39%, cotado a R$ 2,2209, na contramão da maioria das moedas emergentes, que se fortaleceram em relação ao dólar.
Indicadores econômicos
No Brasil foi divulgado o IPC-S (FIPE) Semanal, que mostrou nova queda da inflação na cidade de São Paulo, para 0,16% na semana encerrada em 22 de julho, ante 0,24% na semana anterior.
Agenda. Na agenda da semana ainda teremos: no Brasil, ata do COPOM (24), saldo em conta corrente, investimentos estrangeiros e confiança do consumidor/FGV (25); nos EUA, novos pedidos seguro-desemprego, PMI Manufatura Markit, seguro-desemprego (24) e pedidos de bens duráveis (25); no
Reino Unido: Vendas no varejo (24) e PIB (25); na Alemanha, PMI (24) e clima de negócios e expectativas dos empresários (25).
Confira no anexo o relatório completo sobre o comportamento do mercado nesta 4ªfeira, 23.07.2014, elaborado por Fábio Cardoso, do BB Investimentos.