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EMBRAER - Resultado 2º Trimestre/21 e 2021 e Revisão de Preço-Meta de Ação


EMBRAER - Resultado 2º Trimestre/21 e 2021 e Revisão de Preço-Meta de Ação
 
Depois da tempestade vem a bonança
18.08.2021
Por Renato Hallgren, CNPI do
BB Investimentos
 
Após a forte turbulência com a rescisão da parceria com a fabricante americana de aviões (Boeing) em plena crise do coronavírus, a Embraer começa a demonstrar certo equilíbrio entre demanda de curto e médio prazo com as perspectivas favoráveis de longo prazo.
 
A operação do veículo elétrico de pouso e decolagem vertical em que a fabricante brasileira de aviões desenvolve a tecnologia desde 2019 deve se tornar realidade a partir de 2026, no Brasil e no mundo.
 
No cenário de curto prazo a divisão agrícola registrou vendas de 37 aviões do modelo Ipanema, no primeiro semestre de 2021, um aumento de 48% em relação às 25 unidades comercializadas em todo o ano de 2020. Destaque para a recuperação da carteira de pedidos firmes (backlog) que atingiu US$ 15,9 bilhões no 2T21 contra US$ 14,2 bilhões no 1T21, retornando aos níveis do período prépandemia. 
 
Enquanto isso, as perspectivas de novos negócios no segmento de mobilidade urbana ficam cada vez mais promissoras com os anúncios de parcerias e encomendas com empresas como a Zenite, Ascet, Blade Air Mobility localizadas nos EUA e Cingapura, além da empresa brasileira de aviação e serviços Helisul. 
 
Segundo os executivos da Embraer, a companhia pretende oferecer soluções disruptivas no segmento de mobilidade aérea urbana, tornando acessíveis os benefícios da aviação comercial aos passageiros urbanos. Os principais desafios  serão com relação à regulamentação do setor aéreo e à segurança. 
 
As ações da Embraer apresentam valorização de 134% ao longo de 2021, em função da retomada da atividade da aviação comercial mundial e, principalmente, devido ao anúncio de combinação de negócios entre sua subsidiaria EVE, responsável pelo desenvolvimento do veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, e a empresa norte- americana Zanite. 
 
Após o cancelamento da proposta de parceria com a Boeing, em abril de 2020, as ações da Embraer apresentaram forte retração, potencializada pelos efeitos da pandemia. A desvalorização se estendeu até o mês de outubro de 2020, quando a ação atingiu o valor de R$ 5,77. 
 
Em novembro de 2020, a Embraer e a EDP Brasil anunciaram uma parceria para pesquisa de avião elétrico, em continuação ao projeto de eletrificação aeronáutica iniciado em maio de 2019, quando a Embraer entrou em cooperação com a Weg. E desde então, a Embraer continuou divulgando novas parcerias em torno do veículo elétrico. 
 
Além disso, os avanços da vacinação nos EUA, Europa e Ásia contribuíram para melhorar as perspectivas de retomada da aviação comercial no mundo.
 
Em função das novas parcerias e também com a atualização dos dados operacionais e financeiros do 2T21, revisamos nosso modelo de avaliação da Embraer e apresentamos nosso novo preço-alvo para 2022E de R$ 25,00, com recomendação de Compra para EMBR3.
 
Desempenho no 2T21
 
No 2T21, a Embraer entregou 14 aeronaves comerciais e 20 executivas (doze jatos leves e oito grandes), totalizando 23 jatos comerciais e 33 executivos entregues no 1S21. O destaque no trimestre foi a carteira de pedidos firmes (backlog) que atingiu US$ 15,9 bilhões contra US$ 14,2 bilhões no 1T21, registrando os níveis do período pré pandemia.
 
No segmento de Defesa e Segurança forma entregues 7 super tucanos no primeiro semestre de 2021 e o KC-390 Millennium avança em seu desenvolvimento e realizou testes em pista não pavimentada.
 
Enquanto na divisão de Serviços e Suporte foi assinado um contrato de 20 anos com a Porter Airlines, além de novos contratos de serviços, com valor acima de US$ 600 milhões, para clientes dos segmentos de Aviação Comercial, Executiva, Defesa e OGMA. Por fim, os diversos anúncios de parcerias da EVE no segmento de inovação e mobilidade urbana.
 
A receita líquida foi de R$ 5.9 bilhões no 2T21, (+107% a/a) com crescimento em todo os segmentos de negócio. No primeiro semestre de 2021, a receita líquida apresentou crescimento de 81% a/a.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por 
RENATO HALLGREN, CNPI, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO HALLGREN, CNPI, do BB Investimentos.





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