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Investimentos

Sábado, Dia 03 de Outubro de 2020 as 19:15:09



OS MERCADOS - Fechamento em 02.10.2020 - Cautela: ruídos políticos e preocupações fiscais


Conexão Mercado – Fechamento em 02.10.2020
Roger Marçal, Gerente
Luiz Claudio Arraes Liberali
Rômulo Ramos Alves, 
do BB DIMEF Cenários Financeiros
Mercado Externo
 
Mercados fecharam divididos, com investidores contrabalanceando as notícias sobre covid-19 e mercado de trabalho fraco e avaliando as expectativas quanto ao pacote fiscal nos EUA.
 
 No exterior, os investidores iniciaram o dia negativo em reação ao anúncio de que o presidente americano Donald Trump a primeira-dama Melania Trump testaram positivo para Covid-19 e com a percepção de parecer distante a possibilidade de aprovação pelo Senado americano do pacote de estímulos fiscal de USD 2,2 trilhões aprovado pela Câmara, como também com decepção de que o indicador de criação de empregos da economia americana ter vindo abaixo das expectativas.
 
 No entanto, no decorrer da sessão os investidores diminuíram o movimento de cautela com a divulgação de dados de encomendas à indústria dos EUA e com o da confiança do consumidor que sinalizaram uma melhora na economia americana.
 
 No mais, em nova declaração da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, de que estaria esperançosa com um acordo com a Casa Branca e que alguns pontos já estavam alinhavados contribuíram para levantar o humor dos mercados. Entretanto, mais p/ o fim da sessão os ativos desaceleraram, com foco na parte em que Pelosi disse que “ainda há divergências significativas” nas negociações.
 
 Quanto aos discursos dos membros do Fed, Neel Kashkari (Fed Minneapolis) e Robert Kaplan (Fed Dallas) ressaltaram os dados decepcionante do relatório do emprego (payroll) e enfatizaram a necessidade de mais estímulos fiscais para a economia americana, além do controle da covid-19.
 
 Bolsas: Em NY, os principais índices fecharam em queda, mas diminuíram o ímpeto com os indicadores de encomendas à indústria e confiança ao consumidor acima das expectativas. Na Europa, a maioria dos índices fechou em alta moderada. 
 
 Juros: as yields dos treasuries oscilaram, mas fecharam em alta com alguns indicadores melhores que o esperado na economia americana.
 
 Câmbio: o dólar fechou em alta ante a maioria das moedas, com o DXY subindo face desvalorização do euro. Entre as emergentes, o hand sul africano e o peso mexicano foram as exceções, e registraram alta ante o dólar
 
Mercado Interno
 
Mercados apontaram cautela, refletindo ruídos políticos locais que elevaram as preocupações fiscais 
 
 No Brasil, a cautela externa e o predomínio da continuidade das preocupações com o quadro fiscal local manteve os ativos em tom negativo no fechamento, após uma abertura oscilante.
 
 O aumento dos ruídos políticos, diante da ausência de consenso entre a equipe econômica e lideranças políticas em relação a fonte de financiamento para o programa Renda Cidadã continua trazendo temor para os investidores.
 
 E esse fato se acentuou no dia após possíveis comentários do ministro do Desenvolvimento Social, Rogério Marinho, que teria afirmado em evento privado que o novo programa social será criado “por bem ou por mal”.
 
 Além disso, segundo fontes, o ministro teria confirmado que há pressão política para a flexibilização do teto de gastos, embora a visão predominante, no momento, é de se tentar manter a principal âncora fiscal do país.
 
 Assim, essas declarações só elevaram o grau de incerteza dos investidores com a condução da política fiscal, que já permeia há algum tempo
 
 Dólar: segue para fechar em alta marginal, após volatilidade no dia, orbitando ao nível próximo de R$ 5,65. O real, mais uma vez, segue afetado pelos impasses fiscais locais, embora no dia, a divisa americana tenha assumido um viés  predominante de alta no exterior.
 
 Juros: fecharam em alta firme, impulsionados por ruídos internos de cunho fiscal.
 
 Ibovespa: fechou em queda, acentuou o movimento ao longo da tarde quando ruídos políticos incomodaram os agentes de mercado. Retornou o patamar de 94 mil pts, com destaque negativo para ações de Petrobras, Vale e varejistas.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise a respeito, elaborado por
ROGER MARÇAL, Gerente, LUIZ CLAUDIO A. LIBERALI e RÔMULO R. ALVES, 
do BB DIMEF Cenários Financeiros

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Fonte: Roger Marçal, Gerente Luiz Claudio Arraes Liberali Rômulo Ramos Alves, do BB DIMEF Cenários Financeiros





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