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Investimentos

01 de Outubro de 2020 as 17:10:23



CARTEIRA SUGERIDA DE AÇÕES 5+ para Outubro/2020: Viés de Baixa


Carteira Sugerida 5+ (Outubro/2020)
Perspectiva, Cenário, Desempenho
 
Outubro/2020: Viés de Baixa
 
A proximidade e as incertezas em relação à eleição presidencial nos EUA devem manter o mercado acionário volátil, mesmo após o ajuste para baixo sofrido ao longo de setembro.
 
Para outubro, a tendência é que a volatilidade continuará a permear não apenas o Ibovespa, mas as bolsas pelo mundo. Isto acentua a dificuldade de identificar uma tendência mais clara para o índice doméstico, mas, mesmo assim, se sobressai um viés de baixa no curto prazo.
 
A eleição presidencial norte-americana, que ocorrerá no próximo dia 3 de novembro, será monitorada de perto pelos investidores, sendo predominante no cenário para os mercados. As pesquisas mostram indefinição entre a reeleição do atual presidente, o republicano Donald Trump, e o candidato democrata, Joe Biden.
 
Depois de seguidas medidas de injeções de liquidez nos EUA e dos resultados de empresas do 2T20, a questão agora é vislumbrar se todos os “excessos” momentâneos de precificações foram adequadamente corrigidos nos preços dos ativos, já olhando mais ativamente para as empresas do ponto de vista microeconômico. Vale ressaltar que a expectativa dos agentes é que a taxa de juros, tanto domesticamente, como globalmente, deverá continuar em patamares baixos por um período prolongado.
 
Um elemento que continuará decisivo para os mercados será a ocorrência de maior injeção de liquidez nos EUA, que foi o fator preponderante para o rápido retorno dos índices acionários em Nova York, levando-os, inclusive, a atingir recentemente novos recordes históricos de pontuações.
 
Todavia, existe um embate entre republicanos e democratas no congresso local em relação ao tamanho do novo pacote de estímulos econômicos, por conta da iminente eleição presidencial norte-americana.
 
Ao mesmo tempo, o mercado segue acompanhando de perto o imbróglio comercial entre EUA e China, bem como uma segunda onda de covid-19 na Europa, não obstante os avanços dos testes de vacinas experimentais para a patologia, após muitas farmacêuticas iniciarem a fase 3 (estágio final).
 
Favoravelmente, os recentes indicadores econômicos pelo mundo sinalizam recuperação global, com as perspectivas econômicas sendo revistas para cima já em 2020 e, mais ainda, uma melhoria mais perceptível a partir de 2021.
 
Internamente, ainda persiste a incerteza em relação a um acordo entre o governo e o Congresso sobre novas propostas de reformas. Este deverá permanecer sendo a tônica interna, com o mercado tentando precificar o tamanho do necessário o ajuste fiscal, após a política expansionista utilizada pelo governo para combater os efeitos econômicos nefastos provocados no País em função da pandemia do coronavírus.
 
Positivamente, os últimos parâmetros econômicos domésticos também têm mostrado avanços e os resultados de empresas do 2T20 corroboram a visão de consistente reação já ao longo deste ano, com projeções de indicadores pelos analistas se alterando para cima tanto no terceiro, quanto no quarto trimestre deste ano.
 
Em suma, o Ibovespa veio apresentando gradual tendência declinante ao longo de setembro, que se acentuou a partir da quarta semana, encerrando o mês em baixa de -4,80%, acumulando -18,20% no ano e -9,68% em 12 meses.
 
Na realidade, este movimento se configurou como uma continuidade ao declínio que teve início no último dia 29 de julho, quando o índice alcançou sua máxima recuperação de pontuação de fechamento desde a mínima da pandemia ocorrida em março de 2020, mas ainda aquém do patamar anterior ao princípio da precificação negativa do coronavírus.
 
Na Carteira 5+,
 
permanecem CSN, Magazine Luiza e Weg;
entram Duratex e Natura;  e
saem Locaweb e Totvs.
 
Expectativa:
 
direcionamento ainda para o retorno do crescimento econômico e foco no consumo no quarto trimestre.
 
Desempenho da Carteira 5+
 
Setembro 2020
 
Carteira 5+ registrou variação de -0,64% em agosto versus -4,80% do Ibovespa (diferencial superior de +4,16 p.p. sobre o índice de referência)
 
Confira no anexo a íntegra do relatório preparado a respeito por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RENATO ODO, CNPI-P, integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RENATO ODO, CNPI-P, integrantes do BB Investimentos





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