Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

24 de Setembro de 2020 as 02:09:55



OS MERCADOS - Fechamento em 23.09.2020: Muita Volatilidade


Conexão Mercado  – Fechamento em 23/09/2020
Roger Marçal, Gerente
Luiz Claudio Arraes Liberali
Romulo Ramos Alaves
do BB DIMEF
Mercado Externo
 
Aversão ao risco domina os mercados após muita volatilidade
 
►  No exterior, a sessão foi marcada por uma elevada volatilidade nos ativos, que finalizaram o pregão apontando aversão ao risco diante das renovadas incertezas quanto à retomada da economia global.
 
►  Nos EUA, Pompeo, secretário de Estado, afirmou que há um consenso bipartidário no governo sobre a ameaça do partido comunista chinês. Segundo a Reuters, Trump deve indicar o substituto para a vaga da Suprema Corte no próximo sábado, pois isso traz vantagem no processo eleitoral, podendo inclusive definir a eleição.
 
►  Quanto aos discursos dos membros do Fed, suas abordagens foram similares as de Powell (presidente) e Clarida (vice). Evans disse que sem estímulos fiscais, o mercado de trabalho deve desacelerar. Além disso, indicou que o Fed cogita efetuar mais compras de títulos, porém não agora. Rosengren e Kashkari seguiram no mesmo sentido reforçando a necessidade de novos estímulos ficais, porém acreditam que devido à proximidade da eleição é um empecilho para o fechamento de um acordo. Já Quarles afirmou que há boas perspectivas para a economia, no entanto os riscos ligados à pandemia continuam significativos.
 
►  Na Europa, Lagarde, presidente do BCE, expressou preocupação com o processo de retirada das medidas de apoio fiscal. No mais, acrescentou que a recuperação da economia está em curso, mas é incerta, incompleta e desigual.
 
►  Bolsas: Em NY, após uma abertura positiva, os índices fecharam em queda forte, após os discursos de Powell e de outros membros do Fed endossarem a necessidade de novos estímulos fiscais, porém ressaltarem que estão pessimistas quanto a um acordo político neste momento. Os índices foram pressionados especialmente por ações do setor de tecnologia e serviços de comunicação.
 
►  Juros: As yields dos treasuries fecharam mistas, apesar da busca por segurança
 
►  Câmbio: O índice DXY fechou em alta, assim como o dólar se fortaleceu ante as moedas emergente devido à maior busca por ativos mais seguros.
Mercado Interno
 
Mercados operaram sob influência do cenário externo e com investidores à espera do leilão do Tesouro
 
►  No Brasil, os mercados fecharam em tom de cautela, em linha com o cenário externo, após alerta dos dirigentes do Fed sobre necessidade de estímulos para sustentar a recuperação da economia e o impasse sobre novas medidas no Congresso americano.
 
►  Na cena política doméstica, Guedes voltou a falar sobre a criação do novo tributo digital, desta vez com o aval de Bolsonaro. No entanto, o presidente da comissão da reforma tributária no Congresso repetiu aquilo que vem sendo dito por Rodrigo Maia: “não há clima para discutir um novo imposto nos moldes da antiga CPMF”.
 
►  Na agenda de indicadores, o IPCA-15 subiu 0,45% em setembro, superando mediana de estimativas de 0,39%, após ter registrado 0,23% no período anterior. Alimentos continuam pressionando a inflação, o que já era esperado.
 
►  Por fim, investidores seguem monitorando os leilões do Tesouro, com o próximo 
aguardado para quinta-feira. Em sessões recentes o mercado de juros reagiu antecipadamente, o que não foi diferente hoje.
►  Dólar: fechou em forte alta frente ao real, aproximando-se dos R$ 5,60, em linha com as demais moedas emergentes. As incertezas locais também continuam pressionando o real, que mais uma vez apresentou um dos piores desempenhos entre as divisas emergentes.
►  Juros: fecharam em alta, mais intensamente nos vértices médio e longo, reagindo antecipadamente ao leilão do Tesouro e em sintonia com a alta do dólar.
►  Ibovespa: fechou em queda, acompanhando os pares de NY, recuando ao patamar dos 95 mil pts. O apetite dos investidores por ações a preços atrativos após a forte queda chegou a gerar um princípio de recuperação, mas o índice não se sustentou com a derrocada das bolsas americanas
Confira no anexo a íntegra do relatório preparado por Roger Marçal, Gerente, Luiz Claudio Arraes Liberali, Romulo Ramos Alaves, do BB DIMEF Cenários Financeiros

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente, Luiz Claudio Arraes Liberali, Romulo Ramos Alaves, do BB DIMEF Cenários Financeiros





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta 21/03/2024
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta
 
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites