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Investimentos

22 de Setembro de 2020 as 10:19:25



CONEXÃO MERCADO – Abertura dos Mercados – 22.09.2020


Conexão Mercado – Abertura dos Mercados – 22.09.2020 
 
Roger Marçal, Gerente
Clara Cerqueira
Romulo Ramos Alves
BB DIMEF 
Mercado Externo
 
Bolsas ensaiam recuperação, porém com sinais de fragilidade no movimento devido ao ambiente de incertezas que pairam sobre o cenário global
 
 No exterior, após uma noite de muita volatilidade, as bolsas mundiais tentam buscar uma certa recuperação das perdas vistas na véspera, enquanto os demais ativos rondam a estabilidade.
 
 Nos EUA, Trump afirmou que já possui cinco candidatas para o cargo vitalício da Suprema Corte e que deve anunciar o nome até o próximo sábado.
 
 Ontem foi divulgado o discurso que Powell, presidente do Fed, irá apresentar no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara. Em seu depoimento, Powell irá destacar que muitos indicadores vem mostrando melhorias marcantes, assim como, os investimentos das empresas. No entanto, o emprego e a atividade permanecem abaixo dos níveis pré-pandemia. Segundo ele, a manutenção do ritmo de recuperação da atividade depende de ações de todos os níveis do governo, acrescentando ainda que algumas empresas não conseguirão pagar os empréstimos de emergência oferecidos pelo Fed e que o socorro fiscal será necessário.
 
 No Reino Unido, o premiê, Boris Johnson, deve anunciar as novas diretrizes para conter a disseminação do coronavírus. No mais, o presidente do BoE, Bailey, afirmou que a recuperação da economia tem sido rápida, porém desigual pelos diferentes setores da economia. Ele afirmou ainda que a instituição tem espaço disponível para possíveis cortes de juros, incluindo a possibilidade de adotar taxas negativas.
 
 Na China, segundo o Global Times, mídia do governo, Pequim provavelmente não aprovará o acordo entre ByteDance e a Oracle para o TikTok
 
 Na agenda do dia, destaque para o depoimento de Powell na Câmara (discurso já foi antecipado, porém as atenções estarão voltadas para suas respostas às perguntas dos parlamentares); para os discursos de outros dirigentes do Fed (Barkin, Evans e Bostic); e a participação de Trump na Assembleia-Geral da ONU. Quanto aos indicadores, nos EUA será divulgado a venda de moradias usadas (agosto) e na Europa a confiança do consumidor (setembro).
 
 O cenário global permanece repleto de incertezas: 
 
(i)   avanço do coronavírus na Europa; 
(ii)  retomada de algumas medidas de restrição na tentativa de evitar a disseminação do vírus; 
(iii) redução nas expectativas de uma vacina ainda este ano; 
(iv) eleição presidencial nos EUA; 
(v)  falta de definição sobre o pacote fiscal americano; e 
(vi) certa acomodação da recuperação global. Diante do exposto, acreditamos que a cautela deve permanecer na sessão, porém com possibilidade de volatilidade ao longo do dia dado a agenda econômica robusta.
 
“Expectativas” para o dia
 
 Dólar contra: Principais Alta Emergentes: Alta
 Taxas dos Treasuries: Queda Commodities: Queda
 Bolsas: Queda (Contraponto: recuperação das perdas; juros baixos; ampla liquidez; recuperação das techs)
 
Mercado Interno
 
Preocupações fiscais e cenário global devem sustentar clima de cautela para os mercados locais
 
 No Brasil, os mercados devem seguir a tendência do cenário global de cautela, ainda que próximos à margem, enquanto os agentes esperam por novas informações sobre o andamento das reformas ou temas referentes ao quadro fiscal.
 
 Brasil, não foi apresentada ontem pelo senador Márcio Bittar, como estava previsto. Assim, permanecem as preocupações, uma vez que sem uma proposta detalhada, continuam as desconfianças sobre a origem dos recursos, justamente a fonte da crise que se instalou na semana passada sobre o assunto.
 
 O Ministério da Economia pretende acelerar a apresentação da 2ª fase da reforma  tributária ainda nesta semana, mas apesar disso, Rodrigo Maia declarou que não acredita mais em aprovação da reforma em 2020.
 
 Na agenda econômica, a Ata do COPOM confirmou a intenção do BC de sustentar a taxa Selic no atual patamar por período prolongado, apesar das pressões inflacionárias e fiscais.
 
 A piora da percepção dos investidores em relação ao quadro fiscal amplia a desconfiança sobre a capacidade de financiar a dívida, ao passo que o Tesouro tenta esclarecer que o prêmio maior visto nos leilões dos títulos pós-fixados (LFTs) só tem impacto em novas emissões e ‘zero impacto sobre o estoque da dívida’.
 
 Não obstante, o quadro de fragilidade fiscal continua sendo reproduzido pelos de DIs de longo prazo, em contraste aos contratos mais curtos, que se mantêm mais baixos com a convicção de que o BC não deverá subir a taxa básica antes de 2022.
 
Expectativas para o dia
 
• Dólar: Alta (em linha com o movimento das demais moedas emergentes + incertezas fiscais + posições de hedge cambial) -> Contraponto: possíveis atuações do BC.
 
• Juros: Alta (movimento do câmbio + cautela externa + preocupações fiscais + desconfianças sobre o financiamento da dívida pública) -> Contraponto: recuperação gradual da atividade + perspectiva de juros baixos por longo período.
 
• Ibovespa: Queda (seguindo os pares de NY + incertezas no campo fiscal) -> Contraponto: perspectiva de juros baixos + ampla liquidez global.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, preparado por 
Roger Marçal, Gerente, Clara Cerqueira e Romulo Ramos Alves, do BB DIMEF 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente Clara Cerqueira Romulo Ramos Alves, do BB DIMEF





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