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Economia e Finanças

28 de Junho de 2019 as 22:06:01



O MERCADO, 28.06: Ibovespa sobre a 100.967 pts (+0,24%). Dólar, a R$ 3,840


Diário do Mercado na 6ª feira, 28.06.2019
 
Ibovespa tem ligeiro avanço e fecha junho com alta de 4% 
 
Comentário.
 
Apesar do frágil desempenho econômico do País em 2019, a bolsa segue apresentando forte desempenho. O ligeiro avanço (0,2%) do último pregão de junho levou o Ibovespa a ostentar ganhos de 4% no mês e de 15% no ano, refletindo bons fundamentos das empresas e a expectativa de aceleração no ritmo de recuperação econômica, à medida que haja progressos na agenda de reformas e na confiança empresarial.
 
A sessão de sexta feira, 28.06, foi marcada por um otimismo cauteloso dos investidores, em compasso de espera com o desenrolar da reunião entre Trump e Xi Jinping no G20, que ocorrerá neste final de semana, bem como com o cronograma da reforma da Previdência. Embora tenha ocorrido um atraso na última semana, a promessa feita pelo presidente da Câmara de que o relatório seria votado no âmbito da comissão especial ainda antes do recesso animou os investidores.
 
Os mercados de câmbio e juros tomaram caminhos opostos nesta sexta-feira. O dólar encerrou valendo R$ 3,84 (0,2%), ao passo que a curva de juros cedeu principalmente nos vértices de longo prazo.
 
Ibovespa.
 
O índice abriu a sessão com expressiva alta, mas renunciou ganhos durante a sessão até encerrar com ligeiro avanço. Na ponta positiva, Localiza, Embraer e Eletrobrás lideraram os ganhos. Na outra ponta, Ambev e Suzano registraram as perdas mais relevantes ponderaram por seu respectivo peso no índice.
 
O Ibovespa encerrou em 100.967 pts (+0,24%), acumulando +4,06% no mês, +14,88% no ano e +40,69% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 15,0 bilhões, sendo R$ 14,6 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 26 de junho (último dado disponível), houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 270,1 milhões na Bolsa, diminuindo o saldo positivo do mês de junho para R$ 763,6 milhões. O saldo acumulado em 2019 está negativo em R$ 2,9 bilhões.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana encerrou com ligeira alta frente ao real, que apresentou o pior desempenho entre as principais moedas globais.
 
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 3,8400 (+0,18%), acumulando -2,17% no mês, -0,90% no ano e -0,47% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil passou de 152 pts para 151 pts.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular em queda, com movimento mais acentuado na ponta longa da curva.
 
Em relação à sessão anterior, assim findaram: DI janeiro/2020 em 5,98% de 6,03%; DI janeiro/2021 em 5,85% de 5,93%; DI janeiro/2023 em 6,64% de 6,73%; DI janeiro/2025 em 7,12% 7,24%; e DI janeiro/2027 em 7,44% de 7,57%.
 
Agenda Econômica. 
 
A taxa de desemprego brasileira atingiu 12,3% no trimestre encerrado em maio, atingindo 13 milhões de pessoas – em linha com o consenso de mercado (12,3%). O setor público encerrou maio com déficit de R$ 13,0 bilhões. No ano, as contas públicas registraram superávit de R$ 7,0 bilhões e déficit de R$ 100,4 bilhões em 12 meses ou 1,4% do PIB.
 
Para a próxima semana.
 
Brasil: PMI Manufatura; Balança comercial mensal; Utilização da capacidade; Produção industrial e Vendas, exportação e produção de veículos Anfavea.
 
EUA: PMI Manuf; Seguro-desemprego e Payroll;
 
Alemanha: PMI Manuf e Taxa de seguro desemprego;
 
França, Reino Unido e Zona do Euro: PMI Manuf.
 
Japão e China: PMI Composto.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 28.06.2019, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, integrante do BB Investimentos





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