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Investimentos

26 de Junho de 2019 as 01:06:33



O MERCADO, 25.06: Ibovespa cai a 100.093 pts (-1,93%). Dólar sobe a R$ 3,852


Diário do Mercado na 3ª feira, 25.06.2019
 
Aversão global ao risco derruba bolsas e valoriza o dólar frente às principais moedas 
 
Comentário.
 
As tensões geopolíticas envolvendo EUA e Irã se somaram ao teor dos discursos de dirigentes do Federal Reserve, contrário às expectativas de mercado, impondo perdas às principais Bolsas e aumentando o movimento de busca por proteção nos títulos do Tesouro norte-americano.
 
No cenário doméstico, os mercados repercutiram negativamente um possível adiamento da votação do relatório da reforma da previdência, na comissão especial da Câmara dos Deputados, e a discussão no STF acerca de dois processos relativos ao pedido de liberdade do ex-presidente Lula.
 
Particularmente, a Bovespa assimilou este duplo movimento baixista, originado no ambiente externo e agravado pelo quadro político interno, enquanto o mercado de juros se mostrou mais sensível ao cronograma da reforma da previdência.
 
O dólar, por sua vez, seguiu o recuo dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA, valorizando-se perante as principais moedas, mas sofreu domesticamente, de modo mais intenso, com o forte fluxo de remessas para o exterior, no contexto de um final concomitante, de mês, trimestre e semestre.
 
Ibovespa.
 
Abrindo já em queda, o índice intensificou o movimento baixista após os discursos dos dirigentes do FED e a divulgação da notícia sobre a análise do STF, relativa ao pedido de liberdade de Lula.
 
O Ibovespa encerrou em 100.093 pts (-1,93%), acumulando +3,16% no mês, +13,89% no ano e +41,07% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 15,0 bilhões, sendo R$ 14,5 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 21 de junho (último dado disponível), houve saída líquida de capital estrangeiro em R$ 347,9 milhões na Bolsa, deixando o saldo no mês negativo em R$ 48,8 milhões. Em 2019, o saldo acumulado está negativo em R$ 3,703 bilhões.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana encerrou em alta frente ao real nesta terça-feira, num movimento influenciado pelo pronunciamento de integrantes do Fed sinalizando uma menor possibilidade de corte dos juros.
 
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 3,8520 (+0,68%), acumulando -1,86% no mês, -0,59% no ano e +2,01% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil passou de 151 pts para 153 pts.
 
Juros
 
Os juros futuros encerram em alta, em todos os contratos na sessão regular, com os investidores monitorando o trâmite da reforma da Previdência.
 
Em relação à sessão anterior, assim findaram: DI janeiro/2020 em 6,03% de 5,96%; DI janeiro/2021 em 5,96% de 5,86%; DI janeiro/2023 em 6,78% de 6,69%; DI janeiro/2025 em 7,29% de 7,23; e DI janeiro/2027 em 7,64% de 7,59%.
 
Agenda Econômica
 
O IPCA-15, prévia da inflação oficial do País, desacelerou de +0,35% no mês anterior para +0,06% em junho, informou o IBGE. O resultado é o menor para junho desde 2006 (-0,15%). No mesmo período do ano anterior, o índice havia subido +1,11%, refletindo os efeitos do choque causado pela greve dos caminhoneiros. Em 12 meses o índice desacelerou de +4,93% (até maio) para +3,84% (junho), voltando a ficar abaixo do centro da meta de inflação estabelecida pelo Bacen de +4,25% a.a. 
 
A ata da última reunião do Copom, divulgada nesta 3ª feira, indicou que os juros devem permanecer na mínima histórica de 6,5% a.a. e que o PIB deve apresentar um desempenho estável no segundo trimestre de 2019.
 
Para a semana.
 
Brasil: CAGED; Resultado primário do Governo Central; Total da dívida federal; Taxa de desemprego nacional e Coeficiente da dívida/ PIB.
 
EUA: PIB e Deflator do PIB.
 
Alemanha, França e Zona do Euro: Confiança do consumidor. ,
 
Reino Unido: PIB.
 
Japão: Taxa de desemprego e Produção industrial.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 3ª feira, 25.06.2019, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P, e HENRIQUE TOMAZ, CFA, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO ODO, CNPI-P, e HENRIQUE TOMAZ, CFA, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos

 
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