Diário do Mercado na 4ª feira, 22.05.2019
Mercados acionários avançam pelo mundo e também no Brasil
Comentário.
O índice doméstico iniciou em alta e ao longo do pregão chegou a suplantar os 95 mil pts. A visão dos agentes de avanço no cenário político interno, com a articulação do governo possibilitando a colocação em votação de medidas provisórias e algumas outras propostas, para provável aprovação, foi o motivador pelo lado positivo no dia.
Contudo, o panorama externo tornou a azedar, destacadamente depois que os investidores digeriram as declarações do presidente chinês, Xi Jinping, que advertiu para a população se preparar adequadamente para várias situações difíceis, dando a entender um acirramento da guerra comercial entre EUA e China.
Também, nos EUA, a ata do Fed sobre sua última decisão, que manteve a taxa de juros entre 2,25% e 2,50% no recente dia 1º de maio, citou paciência em sua política monetária, não sendo considerada auspiciosa.
Neste panorama, os índices das bolsas de Nova York caíram e contaminaram negativamente outros mercados de renda variável pelo mundo.
O dólar comercial (interbancário) mostrou leve recuo para R$ 4,0400 (-0,17%), após se aproximar de R$ 4,00 ainda pela manhã. Os juros futuros também recuaram, com destaque para a parte intermediária de sua curva de estrutura a termo.
Ibovespa.
O índice subiu rapidamente após sua abertura, mas, em seguida passou o restante do pregão oscilando com trajetória errática ao redor da estabilidade.
O Ibovespa findou aos 94.360 pts (-0,13%), acumulando +4,85% na semana, -2,07% no mês, +7,37% no ano e +14,05% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 12,204 bilhões, sendo R$ 11,921 bilhões no mercado à vista.
Capitais Externos na Bolsa
No dia 20 de maio (último dado disponível), a Bovespa apurou saída líquida de capital estrangeiro de R$ 23,505 milhões, aumentando a saída líquida em maio para R$ 5,804 bilhões neste mês. Em 2019, o saldo negativo passou a R$ 5,298 bilhões.
Câmbio e CDS.
A moeda divisa norte-americana encerrou em baixa frente ao real, com os investidores atentos ao andamento das reformas domésticas.
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 4,0400 (-0,17%), acumulando -1,46% na semana, +3,03% no mês, +4,26% no ano e +10,87% em 12 meses.
Risco País
O risco-país medido pelo CDS Brasil foi a 179 ante 178 pts da véspera.
Juros.
Ainda impulsionado pela melhor percepção dos agentes quanto ao ambiente político doméstico, os juros futuros voltaram a ceder na sessão regular de hoje.
Em relação à sessão anterior, assim findaram: DI janeiro/2020 em 6,41% de 6,42%; DI janeiro/2021 em 6,85% de 6,87%; DI janeiro/2023 em 8,01% de 8,05%; DI janeiro/2025 em 8,60% de 8,63%; e DI janeiro/2027 em 8,94% de 8,95%.
Agenda Econômica.
Nos EUA, o Fed, na ata divulgada hoje, de sua última decisão que manteve a taxa de juros no intervalo de 2,25% e 2,50%, foi reiterado que a economia norte-americana está em uma boa situação e que não há motivos para mudar os rumos da política de juros. Todavia, aguardarão também o desfecho da guerra comercial entre EUA e China para repensar o caminho a seguir.
Para esta semana.
Brasil: CAGED; Coleta de impostos; Confiança do consumidor; IPCA-15.
EUA: Novos pedidos de seguro desemprego; PMI Manufatura e Vendas de casas novas.
Alemanha: PIB e PMI Manufatura.
França e Zona do euro: PMI Manufatura.
Japão: PMI Manufatura.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª fira, 22.05.2019, elaborado por HAMILTON ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos
Artigos sobre Franchising e Mercados, Economia, Finanças e Gestão
Artículos en espanhol
Articles en français
Articles in English
Colunistas
Artes, Cultura e Variedades
Feiras e Eventos
Responsabilidade Sócio-Ambiental
Economia e Finanças
Política
Internacional
Meio Ambiente
Empresas Fornecedoras
