Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

13 de Julho de 2018 as 20:27:57



INVESTIMENTOS O Mercado na 6a.feira Ibovespa sobe 0,97% Dólar cai a R$ 3,8547


Diário do Mercado na 6a. feira, 13.07.2018
 
Ibovespa tem 2ª sessão consecutiva de alta e recupera 76 mil pontos
 
Resumo.
 
A pauta guerra comercial viveu mais uma sessão de alívio, mas desta vez envolvendo EUA e Reino Unido. Palavras de Trump, endereçando a manutenção de agenda negocial com a região, independente dos rumos do Brexit, trouxeram alento ao mercado.
 
Com isso, as bolsas nos EUA observaram nova sessão de valorização, tendo ainda auxílio de alta do petróleo e a despeito da temporada de balanços, que incluiu resultados mistos no setor bancário. Tal ânimo ajudou a direcionar o Ibovespa a mais uma sessão positiva, ainda com interrupção da escalada do dólar contra o real, bem como recuo dos juros futuros.  
 
 
Ibovespa.
 
Após abertura fraquejante, o índice doméstico foi contagiado por melhora no clima advindo do exterior, mediante aceno de Trump à manutenção de agenda negocial com o Reino Unido. A alta foi encabeçada pelas ações ligadas ao setor financeiro, com reforço da Petrobras, enquanto na ponta oposta a Vale observou recuo, embora modesto.
 
O Ibovespa encerrou aos 76.594 pts (0,97%), acumulando avanço de 5,27% no mês, 0,25% no ano e 17,52% em 12 meses. O volume financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 9,30 bilhões, sendo R$ 9,05 bilhões no mercado à vista.
 
 
Ibovespa. 
 
No dia 11 (último dado disponível), houve ingresso de R$ 765,171 milhões em capital estrangeiro na B3. O saldo em julho passou a somar ingresso de R$ 1,375 bilhão. Em 2018 o saldo líquido é de evasão de R$ 8,589 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o volume do setor de serviços (IBGE) relativo ao mês de maio apresentou recuo de 3,8% na passagem ante abril, na série ajustada sazonalmente. A queda, que expressa impacto no setor advindo da greve dos caminhoneiros foi a pior de toda a série histórica, que data de 2011. Na comparação ante maio de 2017 a variação também foi de -3,8%.
 
Neste horizonte comparativo, o resultado ficou ligeiramente melhor do que apontava a média das estimativas dos analistas (-4,2%). Ainda que tenha apresentado queda na margem mensal em todos os itens, foi o segmento “Transportes e Correios” que mais sofreu, com recuo de 9,5%, seguido por Outros Serviços (-2,7%), Serviços Profissionais e Administrativos (-1,3%), Serviços de Informação e Comunicação (-0,4%) e Serviços Prestados às Famílias (-0,3%). 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) recuou paulatinamente durante a sessão, encerrando próximo à cotação intradiária mínima. O dólar teve comportamento misto no exterior, desvalorizando majoritariamente ante as moedas emergentes, com destaque para o desempenho do real.
 
A divisa dólar fechou cotada a R$ 3,8547 (-0,79%), acumulando recuo de -0,51% em julho, e alta de 16,50% no ano e de 19,98% em 12 meses.
 
 
Risco País 
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos recuou a 244 pts, contra 249 pts da véspera. 
 
 
Juros.
 
Após representativo avanço da curva na véspera, os juros futuros encerraram a sessão regular em baixa, com influência da depreciação do dólar ante certo alívio nas tensões advindas do tema guerra comercial. As taxas intermediárias e longas registraram os maiores recuos, aliviando ligeiramente a inclinação da curva.  
 
 
Para a semana que vem.
 
No Brasil, o IGP-10 e o índice de atividade econômica (IBC-br) de maio têm destaque abrindo a semana, em relação ao último, o mercado projeta queda de -3,0% no m/m devido ao impacto da greve dos caminhoneiros.
 
Na sexta-feira (20), o IPCA-15 de julho encerra a agenda com provável desaceleração em comparação com a leitura anterior. No exterior, ganham relevo os dados da economia chinesa na segunda-feira, com PIB, vendas no varejo e produção industrial. Já nos EUA, a produção industrial e os dados do seguro-desemprego e da construção civil estarão no radar dos investidores.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de  análise do comportamento do mercado na 6a. feira, 16.07.2018, elaborado por RAFAEL REIS, CNPI-P, e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RAFAEL REIS, CNPI-P, e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos do BB Investimentos





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta 21/03/2024
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta
 
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites