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Investimentos

18 de Julho de 2018 as 14:07:16



INVESTIMENTOS O Mercado na 3a. feira Ibovespa sobe aos 78.130 pts. Dólar cai a R$ 3,8404


Diário do Mercado na  3a. feira, 17.07.2018
 
Ibovespa recupera os 78 mil pts apoiado em discurso do presidente do Fed
 
Resumo.
 
 
A sessão nos mercados financeiros foi pautada pela fala do presidente do Fed Jerome Powell ao Congresso norte-americano. Nela, os investidores interpretaram viés brando na condução da política monetária, já que o chairman reiterou o tom gradualista do movimento de alta de juros, tendo em vista indícios favoráveis da dinâmica inflacionária, da atividade econômica e do mercado de trabalho.
 
Com a menor chance de “sustos” advindos da maior economia do mundo, o apetite ao risco se aguçou, com alta generalizada nas bolsas das mais diversas praças. No Brasil, com a agenda econômica esvaziada, assim como o noticiário político, o Ibovespa recuperou o nível dos 78 mil pontos e o dólar cedeu, assim como os prêmios na curva dos juros futuros em sua predominância. 
 
 
Ibovespa.
 
A fala do presidente do Fed, reiterando a dinâmica favorável de alta gradual de juros nos EUA, deflagrou cenário de maior tomada de risco pelos investidores, que foram às compras aproveitando a probabilidade menor de solavancos por conta do front político, já que o congresso brasileiro se encontra em recesso.
 
Com a melhoria do clima nos negócios, o índice recuperou o patamar dos 78 mil pontos, nível visto anteriormente em 5 de junho, no meio do movimento de queda catalisado pela greve dos caminhoneiros no final de maio.
 
O Ibovespa encerrou aos 78.130 pts (+1,93%), acumulando avanço de 7,38% no mês, 2,26% no ano e 19,81% em 12 meses. O volume financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 10,27 bilhões, sendo R$ 9,95 bilhões no mercado à vista. N
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 13 (último dado disponível), houve ingresso de R$ 138,317 milhões em capital estrangeiro na B3. O saldo em julho passou a somar ingresso de R$ 2,345 bilhões. Em 2018, o saldo acumula saída líquida de R$ 7,593 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica.
 
Nos EUA, a produção industrial relativa ao mês de junho avançou 0,6% ante maio, capitaneada pelo setor de mineração (+1,2%) e o setor manufatureiro (+0,8%). Excluindo-se veículos e autopeças o avanço ficou em 0,3%.
 
Já no comparativo ante junho de 2017 o avanço da indústria norte-americana foi de 3,8%. Apesar de ter vindo ligeiramente acima do projetado na margem mensal (0,6% ante 0,5% projetado) o dado não foi considerado positivo visto que houve revisão para baixo do dado relativo ao mês de maio (de -0,1% para -0,5%).
 
A utilização da capacidade industrial avançou ligeiramente: de 77,7% para 78,0%, mas ficou aquém das estimativas (78,3%). 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) foi influenciado pela melhoria do clima advindo da reiteração da dinâmica gradualista da escalada de juros nos EUA, e bateu consecutivas mínimas ao longo da sessão perante o real. A ausência de notícias de cunho eleitoral contribuiu para o posicionamento otimista, e o comportamento da divisa doméstica se deu na contramão de praticamente todas as principais moedas em âmbito global.
 
O dólar fechou cotado a R$ 3,8404 (-0,54%), acumulando -0,88% em julho, e alta de 16,07% no ano e de 20,66% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos ficou estável em 245 pts. 
 
 
Juros.
 
Com reflexo positivo da fala de Jerome Powell, os juros futuros recuaram ao longo de toda a estrutura a termo da curva, com destaque para os vencimentos intermediários, que concentram os contratos de maior liquidez.      
 
 
Para a semana.
 
Nos EUA, dados do seguro-desemprego (quinta) e da construção civil (quarta) estarão no radar dos investidores. No Brasil, na sexta-feira (20), o IPCA-15 de julho encerra a agenda com provável desaceleração em comparação com a leitura anterior.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, do BB Investimentos





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