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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 23 de Maio de 2018 as 22:05:14



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa cai 2,26%, Dólar cai a R$ 3,1166


Diário de Mercado na 4ª feira, 23.05.2018
 
Abaixo dos 81 mil pts, Ibovespa encerra no menor patamar desde janeiro
 
Resumo.
 
A bolsa brasileira se aderiu à maior parte dos mercados bursáteis globais, e operou em firme queda nesta quarta-feira, tendo como pano de fundo a elevação da cautela dos investidores ante novos capítulos da guerra comercial EUA/China, além da divulgação da Ata do Fomc relativa à decisão de juros do último dia 2, e em menor grau – mas com paralelo às condições brasileiras – a elevação emergencial nos juros na Turquia – de 13,5% para 16,5%.
 
Dentre as principais economias emergentes, sendo a lira turca a segunda moeda com maior desvalorização ante o dólar no ano (sendo o peso argentino a maior e o real brasileiro a terceira maior), a autoridade monetária da Turquia optou pela defesa de sua divisa via incremento pontual mas significativo nos juros.
 
No Brasil, o câmbio manteve a trajetória de arrefecimento da semana, e os juros encerraram com comportamento misto.  
 
Ibovespa.
 
A derrocada do índice aconteceu desde a abertura, quando as principais blue-chips já arrastaram o índice ao campo negativo, tendo como principal contribuição ao movimento as ações da Petrobras, que sofrem com angústia ante uma possível intervenção governamental nos preços dos combustíveis, agravada ainda pela greve dos caminhoneiros.
 
À tarde houve um alívio, com a divulgação da Ata do Fomc, que foi considerada “menos hawkish”, mas o alento se sustentou apenas nas bolsas norte-americanas, que acabaram por inverter a queda e operar no positivo, enquanto aqui, passada a divulgação, o mercado voltou a mergulhar com ainda mais ímpeto.
 
O índice encerrou aos 80.867 pts (-2,26%), e acumula quedas de 2,67% na semana e 6,09% no mês, e altas de 5,84% no ano e 29,05% em 12 meses. O volume preliminar da Bovespa foi de R$ 11,07 bilhões, sendo R$ 10,61 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 2ª feira, 21.05, último dado disponível, houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 551 milhões da bolsa, aumentando o saldo negativo do mês para R$ 2,754 bilhões e diminuindo o saldo positivo do ano para R$ 1,637 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA-15 mais uma vez surpreendeu o mercado vindo abaixo das estimativas (0,14% vs 0,26%) e denotando a leitura do prolongamento das condições de demanda frágeis e atividade econômica em ritmo aquém do desejável.
 
De fato, a preocupação com o possível repasse inflacionário oriundo da pressão cambial (pass-through) dada a recente elevação do dólar deve se manter contida, dado que os dados econômicos recentes evidenciam um ainda elevado nível de ociosidade na indústria. 
 
Nos EUA, a Ata do Fomc revelou que os diretores do Fed se mostraram confortáveis com o atual rumo da economia e até mesmo uma possível extrapolação da meta de inflação (2%) por lá, e que mesmo que isso aconteça, não vêem motivo para uma antecipação do ritmo de elevações de juros dentro do atual ciclo de contração monetária.
 
Com esta leitura o documento impôs um viés menos hawkish do que o que vinha sendo especulado, o que acabou trazendo alento às bolsas norte-americanas. 
 
Câmbio e CDS.
 
Em sua terceira queda consecutiva, depois de tocar o patamar dos R$ 3,77 na semana passada (intradiário), o dólar comercial (interbancário) passou metade da sessão em terreno de alta, mas mergulhou em campo negativo após a divulgação da ata do Fomc.
 
Além da ausência de um tom mais duro (hawkish) na ata, o mercado segue influenciado pela atuação mais intensa do BC na oferta de swaps.
 
No exterior, a divisa norte-americana ganhou força ante as principais divisas e teve comportamento misto ante as moedas emergentes.
 
O dólar encerrou cotado a R$ 3,6230 (-0,58%), recuando 3,02% na semana e acumulando alta de 3,40% no mês, 9,29% no ano e 10,96% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos desceu a 189 pts, ante 193 pts da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular com ajustes distintos. Na seção curta houve avanços, ao passo que os vértices intermediários caíram. Já os contratos na ponta longa encerraram próximo à estabilidade. 
 
Para quinta-feira.
 
Brasil: Coleta de impostos, Saldo em conta corrente e Investimento Estrangeiro Direto;
 
EUA: Novos pedidos seguro-desemprego, Seguro-desemprego, Índice de compra de preço de imóveis T/T, FHFA Índice de preços de casas M/M, Vendas de casas já existentes, Vendas casas existentes M/M e Atividade de fab pelo Fed de Kansas City;
 
Alemanha: PIB e Confiança do consumidor GfK;
 
Japão: IPC. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 23.05.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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