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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 17 de Maio de 2018 as 00:05:20



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa sobe 1,65%, Dólar sobe a R$ 3,675


Diário de Mercado na 4ªfeira, 16.05.2018
 
Bolsa tem firme avanço, altas de commodities e dólar seguem como pilares 
 
Resumo.
 
O relevante avanço do índice doméstico se destacou no pregão desta 4ª feira diante de ganhos apenas moderados dos principais mercados acionários no exterior. Impulsionado pelo desempenho das blue chips e por uma maior atratividade aos investidores estrangeiros diante do fortalecimento do dólar, o Ibovespa encerrou acima dos 86 mil pts pela primeira vez em maio.
 
A expectativa por mais um corte de 25 pontos-base - amplamente aguardado pelo mercado - também contribuiu, não sendo, entretanto, confirmada pelo Copom, que optou pela manutenção da taxa Selic em 6,5% - ainda em sua mínima histórica.
 
Em seu comunicado, o Bacen enfatizou o risco cambial como ponto de atenção para a inflação, a despeito da fraqueza e lentidão que a economia doméstica vem apresentando.
 
Ibovespa.
 
Após duas sessões estáveis, o índice doméstico registrou a maior pontuação do dia ainda pela manhã, aos 86.678 pts (+1,82%). O Ibovespa até desacelerou durante a tarde, mas voltou a subir a caminho do fim do pregão, encerrando próximo à máxima intradiária.
 
Petro e Vale – impulsionadas pelo avanço das commodities - voltaram a liderar os ganhos do índice, acompanhadas, desta vez, de relevante valorização de todo o setor financeiro. Na outra ponta, apenas 9 dos 64 papéis recuaram.
 
O índice encerrou aos 86.536 pts (+1,65%), acumulando alta de 1,55% na semana, 0,49% no mês, 13,27% no ano e 25,99% em 12 meses. O volume preliminar da Bovespa foi de R$ 11,944 bilhões, sendo R$ 11,272 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externas na Bolsa
 
Na 2ª feira, 14.05, último dado disponível, houve entrada líquida de capital estrangeiro em R$ 62,678 milhões na bolsa, reduzindo o saldo negativo do mês para R$ 253,929 milhões e aumentando o saldo positivo do ano para R$ 4,167 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IBC-BR – considerado uma prévia do PIB - registrou queda de 0,74% em março, com ajuste sazonal, ante recuo de 0,10% (dado revisado de +0,09%) em fevereiro – pior que o consenso (-0,30%). Já na comparação anual, sem ajuste, o índice caiu 0,66% ante março de 2017, ante avanço de 0,51% (revisado de +0,66%) na leitura anterior – abaixo da projeção (+0,20%).
 
Nos EUA, a produção industrial de abril registrou alta de 0,7% - na série com ajuste sazonal, contra avanço de 0,7% (revisado de +0,5%) em março – ligeiramente acima do esperado (+0,6%). Na comparação anual, o índice subiu 3,5% em abril frente abril de 2017. 
 
 
Câmbio e CDS
 
O dólar comercial (interbancário) seguiu avançando pela quarta sessão consecutiva. Em sua máxima intradiária, chegou a beirar os R$ 3,70, na maior marca em mais de dois anos. Já no exterior a divisa apresentou comportamento misto, frente as moedas emergentes, entretanto, o movimento predominante foi de depreciação.
 
O dólar encerrou cotado a R$ 3,6750 (+0,35%), acumulando alta de 2,08% na semana, 4,88% no mês, 10,86% no ano e 18,66% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos manteve-se em 189 pts, repetindo a pontuação da véspera.
 
Juros.
 
Em compasso de espera com a decisão do Copom desta 4ª feira, os juros futuros encerraram a sessão regular praticamente estáveis, com ligeiro viés de baixa.
 
A curva a termo permaneceu precificando maior probabilidade de corte na taxa Selic em 25 pontos-base, o que não ocorreu, devendo provocar uma correção amanhã. Vale ressaltar que a estabilidade se deu mesmo com a apreciação do dólar e alta dos Treasuries norte-americanos.
 
Para quinta-feira.
 
Brasil: IPC FIPE- Semanal;
 
EUA: IPC, Novos pedidos seguro-desemprego, Seguro-desemprego, Panorama dos negócios Fed da Filadélfia e Índice antecedente;
 
Japão: IPC.
 
Confira em anexo a íntegra do relatório de analise do comportamento do mercado na 4ª feira, 16.05.2018, elaborado por RAFAEL REIS, CNPI-P, RICARDO REIS, CNPI, e RICARDO VIEITES, CNPI, todos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RAFAEL REIS, CNPI-P, RICARDO REIS, CNPI, e RICARDO VIEITES, CNPI, todos do BB Investimentos.





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