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Investimentos

22 de Maio de 2017 as 23:05:41



INVESTIMENTOS O Mercado na 2ª feira: Bolsa cai 1,54%; Dólar sobe 0,62% a R$ 3,271


Diário do Mercado na 2ª feira, 22.05.2017
 
Mercado torna a se retrair diante da possibilidade de atraso na agenda de reformas domésticas
 
 
Resumo.  
 
O clima nos negócios domésticos voltou a azedar nesta segunda feira, com os agentes reavaliando majoritariamente o horizonte de retomada da economia, que sofre viés com os impactos oriundos da cena política.
 
À tarde, noticiou-se que o Ministro da Fazenda admitiu em reunião com um banco de investimentos que os recentes fatos envolvendo a presidência, ainda que venham a serem julgados improcedentes, podem “atrasar a agenda de reformas em semanas”.
 
Externamente, em oposição, houve o predomínio da calmaria, tendo os agentes permanecido com o radar apontado para o presidente norte-americano Donald Trump, que cumpre agenda no exterior, em visita ao oriente médio. 
 
 
Ibovespa.
 
Algumas blue chips da bolsa brasileira caíram na sessão, mesmo com a melhoria dos preços do petróleo e de outras commodities, com exceção da Vale, que acompanhou a boa performance do avanço do minério de ferro e de seus pares internacionais.
 
O setor financeiro, o mais representativo do índice, foi o que mais penalizou ponderadamente, que bem ou mal só não desempenhou pior por conta da melhoria do humor nos mercados externos.
 
O benchmark da bolsa brasileira findou aos 61.673 pts (-1,54%), com o vistoso giro financeiro preliminar da Bovespa em R$ 12,28 bilhões, sendo R$ 11,878 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais externos na bolsa
 
O capital estrangeiro líquido à bolsa, com o ingresso de R$ 191 milhões na quinta-feira (dia 18) - último dado disponível - está positivo em R$ 949,59 milhões em maio. Em 2017, o saldo passou a acumular ingresso de R$ 4,46 bilhões.   
 
 
Agenda Econômica.
 
Sem destaques relevantes em âmbito doméstico ou externo, o mercado voltou-se para o relatório Focus do Bacen, apenas para deparar-se com um compilado de projeções que praticamente nada se alterou ante o apanhado relativo à semana anterior.
 
Denota-se que nos números não foram embutidas ainda as esperadas mudanças oriundas do choque no mercado na quinta-feira passada, por ocasião da aguda elevação das incertezas com o imbróglio político doméstico.
 
 
Câmbio e CDS.
 
Por mais uma vez a artilharia do Bacen na oferta de swaps cambiais ajudou a conter a volatilidade da moeda, mantendo-a entre a banda de R$ 3,25 e R$ 3,30.
 
Ao final da sessão, o dólar comercial (interbancário) findou aos R$ 3,2710 (+0,62%). O CDS brasileiro de 5 anos não acompanhou o moderado repuxo visto no mercado cambial e de juros, mas também subiu, oscilando neste momento aos 251 pts, versus 247 pts na véspera.
 
 
Juros.
 
Refletindo a atmosfera de incremento na aversão ao risco em âmbito nacional, os juros futuros encerraram a sessão em forte alta ao longo de toda curva da estrutura a termo da taxa de juros.
 
Implicitamente, neste momento, a curva de juros projeta uma maior probabilidade de um corte de tão somente 0,75% na Selic pelo Copom por conta de sua reunião, no próximo dia 31 de maio.
 
Entendemos, no entanto, que mesmo com o choque sofrido na semana anterior, a dinâmica inflacionária de significativa desaceleração dá ao colegiado do Bacen espaço para um corte de 1,25%, baixando a taxa a Selic a 10,00% a.a. 
 
 
Para a terça-feira.
 
Os pontos mais brilhantes no radar dos investidores permanecerão sendo novos capítulos do ambiente político no Brasil e nos EUA, podendo elevar ainda mais a sensibilidade dos negócios. A agenda econômica ganhará corpo.
 
No Brasil, além do destaque do dia, o IPCA-15 (inflação ao consumidor) de maio, serão conhecidos o saldo em conta-corrente, investimento estrangeiro direto, bem como está prevista a arrecadação de impostos – todos relativos a abril.
 
Nos EUA, virão a primeira prévia do índice de gerentes de compras (PMI) de maio e venda de casas novas em abril.
 
As prévias dos PMIs de maio também figurarão na França, Zona do Euro e Alemanha, sendo que neste último, a prévia do PIB do 1T17 também se destacará.    
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 22.05.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista





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