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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 15 de Maio de 2017 as 12:05:21



INVESTIMENTOS - DIRECIONAL - Resultado no 1º trimestre/2017: Fracos


DIRECIONAL - Resultados 1º trimestre de 2017
 
Resultados ainda fracos, esperando a virada
 
 
A Direcional apresentou resultados fracos no 1º trimestre/2017, com fortes vendas no segmento MCMV 2 e 3 e queda no volume de cancelamentos, mas sem melhora nas vendas de estoque de MAC.
 
O desempenho econômico-financeiro, por sua vez, veio mais uma vez negativo, em decorrência de um ambiente ainda difícil para o segmento MAC, que continua prejudicando vendas líquidas e margem bruta.
 
O resultado líquido também foi empurrado para baixo por um evento não recorrente nas despesas G&A.
 
 
Destaques operacionais.
 
Os lançamentos totalizaram R$ 123 milhões, totalmente concentrados nos segmentos MCMV 2 e 3. Como os lançamentos ocorreram nas duas últimas semanas do trimestre, as vendas líquidas vieram fracas, em R$ 134 milhões (-25% t/t), oriundas principalmente do estoque de unidades MCMV 2 e 3 (+82% a/a e + 9% t/
 
t). Este aumento levou a empresa a ter seu melhor trimestre em termos de vendas no segmento MCMV 2 e 3. A VSO, por sua vez, atingiu 10,2%, 1,7 p.p. menor t/t, impactada por menores vendas de lançamentos.
 
Os distratos tiveram uma queda acentuada de 23% t/t e 60% a/a, como reflexo do menor nível de entregas no trimestre, atingindo R$ 35 milhões.
 
O estoque manteve-se estável em R$ 1,3 bilhão, porém com uma maior participação de unidades concluídas (27%, +500 bps t/t), quase integralmente compostas por unidades MAC.
 
Como resultado, a duration do estoque permanece alta em 35 meses de vendas líquidas.
 
 
Desempenho econômico e financeiro.
 
A receita líquida apresentou um forte declínio, atingindo R$ 199,3 milhões (-51% a/a e -22% t/t), devido:
 
(i)  a menores vendas, especialmente de unidades de obras concluídas e em conclusão;
(ii) menor volume de construção de MCMV faixa 1.
 
No entanto, deve-se salientar que é esperado um aumento na receita juntamente com a evolução da construção de unidades MCMV 2 e 3 já vendidas, de 2018 em diante.
 
Quanto à margem bruta, apesar da melhora t/t (+19% t/t), esta continua sendo negativamente impactada por distratos e descontos, chegando a 9%. Vale ressaltar que essa margem ainda é aproximadamente metade da apresentada ao longo de 2016.
 
A empresa apresentou queima de caixa (cash burn) de R$ 49 milhões no 1º trimestre/2017, explicada principalmente por
 
(i)   maior volume de dispêndio de caixa com aquisição de terrenos (5 no total, por R$ 23 milhões);
(ii)  evento não recorrente relacionado à aquisição de participações em projetos (R$ 8 milhões) e
(iii) investimentos relacionados à abertura de lojas próprias e de stands de venda.
 
O resultado líquido permaneceu negativo, em R$ -22,8 milhões, impactado por um aumento nas despesas G&A devido a indenizações trabalhistas não recorrentes.
 
 
Conclusões.
 
Direcional trouxe, neste trimestre, resultados operacionais negativos, mostrando nas vendas líquidas, resultando em um estoque elevado, apesar do declínio t/t nos distratos.
 
Assim, a velocidade de vendas (VSO) e a duration do inventário ainda sofrem com o alto estoque do segmento MAC, o maior desafio para a empresa melhorar o giro do ativo e, portanto, a rentabilidade.
 
O desempenho econômico-financeiro, por sua vez, foi impactado negativamente pela
 
(i)   redução drástica na receita líquida,
(ii) a margem bruta comprimida por distratos e descontos e 
(iii) maiores despesas. Como resultado, o lucro líquido veio mais uma vez negativo. 
 
Entendemos que a empresa está passando por um período de transição no modelo de negócios, o que pode levar a maior volatilidade no curto prazo.
 
No entanto, conforme as receitas dos segmentos MCMV 2 e 3 aumentarem, esperamos que a empresa recupere sua rentabilidade.
 
Assim sendo, mantemos nossa recomendação Outperform com um preço-alvo de R$ 7,40 por ação para o final de 2017.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do desempenho da DIRECIONAL no 1º trimestre/2017, elaborado por GEORGIA JORGE, CNPI, Analista Sênior, e DANIEL COBUCCI, CNPI Analista Sênior, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GEORGIA JORGE, CNPI, Analista Sênior, e DANIEL COBUCCI, CNPI Analista Sênior, do BB Investimentos





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