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Internacional

Quarta-Feira, Dia 10 de Maio de 2017 as 16:05:47



TRUMP esboça política para América Latina baseada em economia e segurança


 
O governo de Donald Trump esboçou nessa 3ª feira, 09.05, os pilares de sua política para a América Latina, baseada na "segurança nacional e na prosperidade econômica", embora com enfoque comercial mais protecionista, em linha com as prioridades governamentais. A informação é da Agência EFE.
 
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e o encarregado para a América Latina no Departamento de Estado, Francisco Palmieri, defenderam a política de Trump para a região durante a Conferência das Américas, que é realizada anualmente em Washington.
 
"Uma política exterior que esteja baseada na segurança nacional e na prosperidade econômica é algo que se encaixa de maneira natural em nossos interesses neste continente e com a forma com que este continente se relaciona conosco",
 
disse Palmieri, que ocupa de forma interina o cargo de secretário adjunto dos EUA para a América Latina.
 
"Economias fortes e saudáveis na região são boas tanto para os Estados Unidos quanto para o nosso continente. Por isso, este governo está comprometido em aumentar a segurança e potencializar o crescimento econômico"
 
na região, assegurou o funcionário.
 
Trump quer ver  ...
 
"um hemisfério seguro, democrático e livre, uma região com lei e ordem dentro de suas fronteiras, nas quais se feche a passagem para redes criminosas transnacionais e para as vias de atividade ilícita",
 
na quais também "o terrorismo não possa arraigar-se", segundo Palmieri.
 
Os EUA estão interessados em manter seu intercâmbio comercial com a região, à qual exporta um volume três vezes maior do que envia à China, ao Japão e à Índia juntos",  mas esse negócio deverá ajustar-se às quatro "prioridades" de Trump no comércio, destacou o funcionário.
 
As prioridades são ...
 
"promover a soberania dos EUA, aplicar as leis comerciais americanas, aproveitar a pujança econômica dos EUA para expandir as exportações de bens e serviços americanos e proteger os direitos de propriedade intelectual"
 
do país, detalhou Palmieri.
 
Para impulsionar essas prioridades, lembrou, o novo governo está "revisando os tratados comerciais existentes", em particular o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), em vigor desde 1994 entre os EUA, o Canadá e o México.
 
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que quer buscar "um calendário mais agressivo" para renegociar o Nafta, diante da vontade das autoridades mexicanas de encerrar as negociações antes do fim deste ano.
 
"Os EUA não serão uma fonte de atraso",
 
destacou Ross, prometendo que logo a carta será enviada ao Congresso, com 90 dias de antecedência, um requisito formal para o início das conversas.
 
"Não buscamos uma guerra comercial com ninguém, e menos com nossos aliados da América Latina",
 
disse Ross, garantindo que "a imposição de tarifas" será empregada apenas "quando as outras ferramentas falharem".
 
Além disso, Trump está preocupado com a situação na Venezuela, um tema que o governante tratou em várias conversas com seus homólogos no continente, lembrou Palmieri.
 
"O povo da Venezuela está sofrendo com a repressão e a má gestão econômica",
 
afirmou.
 
"A solução dos problemas da Venezuela não é menos democracia, senão mais democracia",
 
acrescentou Palmieri, em referência ao processo iniciado por Caracas para deixar a OEA Organização dos Estados Americanos e convocar uma Assembleia Constituinte a fim de modificar a Constituição.
 
"O regime [de Nicolás Maduro] continua em choque frontal com a região e com seu próprio povo",
 
disse o funcionário.
 
O senador republicano Marco Rubio, que falou na Conferência das Américas, considera que a mudança no país só pode ocorrer "nas urnas, de nenhuma outra maneira". Também na conferência, o senador republicano John McCain afirmou que Trump deve adotar papel mais pró-ativo na Venezuela.
 
"Por que não alçamos a voz por aqueles que estão agora mesmo nas ruas, arriscando suas vidas e seu conforto? Há um líder da oposição encarcerado, por que o presidente Trump não menciona seu nome?",
 
perguntou McCain em referência ao opositor venezuelano Leopoldo López.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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