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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 03 de Maio de 2017 as 20:05:42



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa cai 0,35%; Dólar estável em R$ 3,157


Diário do Mercado na 4ª feira, 03.05.2017
 
Ibovespa teve queda com baixas de preços de commodities e compelido por Wall Street negativo
 
 
Resumo.
 
O índice doméstico operou em campo positivo apenas por ligeiros minutos, entrando logo em campo negativo e assim variando até seu fechamento, oscilando basicamente ao redor dos 66 mil pts (-1,08%) na parte da tarde.
 
O mercado doméstico aproveitou também para realizar parte dos lucros auferidos na véspera. A decisão do Fed, que manteve a taxa de juros no intervalo entre 0,75% e 1,00% não causou surpresas, mas, seu comunicado não foi tão brando quanto se supunha. Internamente, a comissão especial da Câmara dos Deputados analisa o texto do relator e possíveis mudanças para votar o relatório final da reforma da previdência, que poderá ser votado até amanhã.
 
 
Ibovespa.
 
Diante de incertezas externas, em relação ao comunicado do Fed, e domésticas, com entrada e retirada de modificação no texto do relator da reforma da previdência, que poderá já ser votado na comissão especial nesta quinta-feira, os agentes preferiram realizar parcialmente os ganhos obtidos ontem.
 
A Vale, com a derrubada dos preços do minério na China, e o setor de bancos, com receios de juros nos EUA, que haviam impulsionado o índice na segunda-feira, contribuíram firmemente para a baixa no dia. Já a Petrobras, que poderá manter uma política de desinvestimento, findou em campo positivo.
 
Neste cenário, o Ibovespa encerrou aos 66.093 pts (-0,94%), com preliminar giro da bolsa atingindo R$ 8,64 bilhões, sendo R$ 8,39 bilhões no mercado à vista. O capital externo apurou ingresso líquido de R$ 109,541 milhões no último dia 28, findando com saldo negativo de R$ 25,614 milhões.   Em 2017, acumula entrada líquida de R$ 3,5111 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a produção industrial variou -1,8% em  março, sendo o pior resultado para estes meses na série histórica iniciada em 2002, vindo aquém do -1,0% esperado pelo mercado.
 
De outra mão, devido a base de comparação baixa, o indicador subiu 1,1% em relação a março do ano passado, mas, ficou inferior ao +2,0% estimado pelos analistas.
 
O indicador passou a acumular +0,6% no ano e -3,8% em 12 meses. O IBGE informou que a produção industrial retornou ao patamar de dezembro de 2008. 
 
Nos EUA, o Fed manteve a taxa de juros no intervalo entre 0,75% e 1,00%, como era o consenso de mercado. Todavia, em seu comunicado, divulgado em seguida a sua decisão, citou números fortes no mercado de trabalho local e que a inflação prossegue convergindo para a meta estipulada de 2,0%, além de minorar a percepção do dado de crescimento econômico aparentemente mais fraco.
 
O agentes interpretaram como mais agressivo o tom do banco central norte-americano, elevando a chance de alta de juros em junho próximo.
 
 
Juros.
 
Os juros futuros recuaram na ponta mais curta e ascenderam a partir do DI out/17.
 
A parte mais curta da curva da estrutura a termo da taxa de juros acompanhou a percepção de queda da taxa Selic na decisão do Copom, no próximo dia 31 de maio, inclusive, com posicionamento reforçado pela fraca produção industrial divulgada em março.
 
Já a parte mais longa ascendeu na esteira do exterior, acompanhando a elevação da ponta longa dos treasuries norte-americanos, que subiram após o comunicado do Fed.
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) operou a maior parte do pregão em campo negativo, em linha com o mercado internacional de moedas, reagindo tão somente depois da decisão do Fed e seu comunicado, mas, ainda encerrando próximo da estabilidade.
 
A divisa fechou cotada a R$ 3,1570 (+0,06%). Na leitura do momento, o CDS Brazil 5 anos (CBIN) oscilava aos 212 pts ante 213 pts de ontem.
 
 
Para a quinta-feira.
 
As atenções domésticas estarão voltadas para a provável votação do relatório da reforma da previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados.
 
O governo espera garantir uma boa margem entre seus 37 membros (noticia-se que aguarda até 24 votos a favor) – caso isto não venha a ocorrer, o mercado deverá reagir de modo adverso. Externamente, os agentes continuarão a digerir o comunicado do Fed, visando rever seus posicionamentos.
 
Em termos de indicadores, no Brasil, será divulgado o IPC-Fipe (inflação no município de São Paulo) de abril e, nos EUA, sairão a produtividade e o custo de mão de obra.  
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 03.05.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P, analista, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos,





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