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Investimentos

27 de Março de 2017 as 22:03:47



INVESTIMENTOS O Mercado na 2ª feira: Bolsa sobe 0,71%; e o Dólar, a R$ 3,128


Diário do Mercado na 2ª feira, 27.03.2017
 
Mercado assimila derrota de Trump na Câmara
 
 
Resumo.
 
Após dias de expectativa quanto à votação do programa de saúde que substituiria o Obamacare, o mercado prosseguiu digerindo a derrota de Trump. Após a votação ser retirada da pauta na Câmara norte-americana, que detém maioria republicana, os agentes retraem-se e se questionam se as futuras medidas do presidente estaduninense, como redução de impostos, alívio em regulação bancária e estímulo à industria nacional terão aprovação ou seguirão o mesmo destino do “Trumpcare”.
 
Em meados da tarde, discurso de Charles Evans, do Fed de Chicago, destacou “grandes incertezas” nos EUA. 
 
 
Ibovespa.
 
Em queda na abertura, o Ibovespa refletiu, assim como o restante dos mercados bursáteis pelo mundo, as crescentes preocupações acerca da capacidade de Trump entregar as reformas prometidas após sua derrota na câmara na úlitma sexta-feira.
 
No entanto, o índice doméstico reverteu positivamente na parte da tarde, especialmente, com as reversões da Petrobras e a Vale (cujo novo presidente já foi escolhido – o atual CEO da Klabin, Fabio Schvartsman), que sofriam desde a manhã com quedas de commodities.
 
 
Ibovespa
 
O vento favorável permaneceu e o Ibovespa encerrou os negócios aos 64.308 pontos (+0,71%), com a bolsa totalizando preliminarmente um volume transacionado de R$ 6,53 bilhões, sendo R$ 6,34 bilhões no mercado à vista.
 
No último dado disponível, 23.03, houve evasão  de R$ 441,82 milhões de capital estrangeiro da bolsa brasileira, que totaliza em março saída líquida de R$ 3,33 bilhões. Em 2017 o capital externo líquido à Bovespa soma R$ 3,56 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a confiança do consumidor (FGV) avançou a 85,3 no mês de março, elevando-se ante os 81,8 medidos em fevereiro e marcando o maior patamar desde dezembro de 2014, quando estava em 86,4 pontos.
 
Após um decaimento do índice, que o levou aos seus menores patamares históricos entre meados de 2015 e 2016,  em 2017 parece haver a contiunuidade da retomada de melhoria, com dado de março marcando a terceira alta consecutiva.
 
O limiar que representa o efetivo otimismo com a economia (100), no entanto, ainda permanece distante, tendo sido atingido pela última vez em outubro de 2014 (103,5). 
 
Internamente, mereceu destaque no relatório Focus (Bacen) mais uma desaceleração da inflação ao consumidor (IPCA) projetada pelo mercado para 2017. Caindo pela terceira semana consecutiva, e pela sétima já abaixo do centro da meta do governo (4,5%) - a projeção arrefeceu para 4,12% (de 4,15% na semana anterior). O restante do compilado trouxe tão somente parcas alterações ou majoritária estabilidade, refletindo uma semana que foi pouco movimentada no âmbito de agenda econômica.   
 
Ainda no Brasil, a arrecadação de impostos em fevereiro somou R$ 92,36 bilhões. O dado não surpreendeu ao desacelerar 33% ante os R$ 137,39 bilhões apurados em janeiro, já que veio praticamente em linha com o consenso do mercado (R$ 93 bilhões). Ademais, no primeiro bimestre deste ano, o indicador contabilizou R$229,750 bilhões, com alta de 0,62% frente ao mesmo período do ano passado.  
 
Câmbio e CDS.
 
O mercado cambial doméstico operou inverso não apenas à melhora do humor dos investidores pela tarde, mas em relação ao comportamento do dólar, que se desvalorizou perante a maioria das divisas de outras economias, desenvolvidas e emergentes.
 
No interbancário, o dólar findou a sessão cotado aos R$ 3,1280 (+0,55%). O CDS brasileiro de 5 anos, oscilava aos 238 pts ante 237 pts de sexta-feira.
 
 
Juros.
 
Descolado do mercado externo e todo o imbróglio acerca da derrota de Trump na sexta-feira e também da alta do dólar, os juros futuros recuaram majoritariamente.
 
Os agentes reajustaram suas apostas, entendendo que o Copom deve elevar o afrouxamento monetário na próxima reunião e optar por um corte de 100 pontos-base na Selic, com alguns agentes até falando agora em baixa de 125 pts-base, por conta da desaceleração da inflação.
 
Para amanhã. Embora esteja carregada para a semana, a terça-feira ainda traz poucos indicadores, se sobressaindo tão somente a inflação semanal pelo IPC-Fipe no Brasil. 

 

Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira 27.03.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos


Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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