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Economia e Finanças

23 de Fevereiro de 2017 as 01:02:14



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Ibovespa cai 0,67%, Realizações em Petrobras e Vale


Diário de Mercado na 4ª feira, 22.02.2017
 
Copom, em linha com o consenso de mercado, reduz a taxa Selic em 75 pontos-base, para 12,25% a.a.
 
 
Resumo do dia.
 
Ao reduzir linearmente a Selic em 75 pontos-base, baixando a taxa de juros básica da economia a 12,25% a.a., por unanimidade e sem viés, a aguardada decisão do Copom, após os mercados estarem fechados, representou o destaque absoluto do dia.
 
Vale lembrar que foi o quarto corte consecutivo, acumulando redução de 200 pontos-base desde outubro de 2016.
 
Paralelamente, dados da economia doméstica continuam reiterando a visão de gradativa melhora no panorama que vem sendo vivenciado desde o princípio deste ano.
 
Apesar da queda do mercado acionário nesta sessão, houve firme retração do dólar, refletindo a Ata do Fed, considerada branda – que também trouxe ligeiro viés de baixa ao mercado de juros futuros.
 
 
Mercado de Ações.
 
O setor financeiro foi o responsável por impedir uma queda maior do Ibovespa, que foi duramente impactado pelas realizações em ambas Petrobras e Vale.
 
A Ata do Fed no meio da tarde trouxe algum alívio, mas, mesmo assim não impediu a performance negativa, com o índice doméstico fechando aos 68.589 pts (-0,67%), acumulando agora +1,24% na semana, +6,06% no mês, 13,89% no ano e 58,65% em 12 meses.
 
O giro financeiro preliminar da bolsa foi de R$ 8,81 bilhões, com o mercado à vista girando R$ 8,45 bilhões.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
O ingresso de capital estrangeiro na bolsa em fevereiro até o dia 18 soma R$ 1,44 bilhão, chegando o total em 2017 a R$ 7,69 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
No front inflacionário, interrompendo pontualmente uma sequência de leituras abaixo das projeções dos analistas, o IPCA-15 oscilou +0,54% em fevereiro ante janeiro.
 
Apesar de superar as estimativas do mercado (+0,50%), o dado não invalida a favorável dinâmica inflacionária em andamento, fato corroborado na leitura do acumulado em 12 meses, que perfaz +5,02%, desacelerando vigorosamente ante +5,94% apurado até janeiro, e paulatinamente caminhando para o centro da meta estipulada de 4,50%.
 
O auspicioso dado da Confiança do Consumidor (FGV) registrou outra elevação em fevereiro, atingindo o nível de 81,8, contra 79,3 em janeiro, e marcando o maior nível desde outubro de 2014. O avanço, o segundo do ano, pode ser atribuído a uma geral melhor percepção do clima econômico, que reflete por sua vez, especialmente, a significativa queda da inflação e a continuidade do ciclo de alívio monetário da taxa Selic.
 
Divulgada em meados da tarde, a Ata do Fed teve em suas entrelinhas um tom de dissidências. Ainda que a maior parte dos membros do Banco Central norte-americano considere que o mercado de trabalho e as condições econômicas permaneçam em gradual evolução, o que chamou a atenção foi a exposição por parte de alguns membros quanto a dúvidas oriundas das políticas adotadas pelo governo Trump.
 
Com isso, o documento foi visto pelo mercado como um elemento que afasta - pelo menos temporariamente - a chance de aumento da taxas de juros nos EUA no curto prazo, justamente pela ausência de consenso entre a maioria dos componentes do comitê.
 
 
Juros.
 
Com oscilações curtas, os vencimentos dos contratos futuros de juros findaram o dia com viés de baixa. Ainda que o IPCA-15 tenha vindo acima do consenso e próximo ao teto das estimativas, o indicador não foi capaz de modificar as apostas dos agentes, que posicionaram-se antecipando uma probabilidade de aproximadamente 80% de corte de 75 pontos-base na taxa Selic na reunião do Copom que terminou hoje. Contribuindo também para o recuo das taxas, a Ata do Fed, no meio da tarde, se fez importante para este comportamento.
 
 
Dólar e CDS.
 
A divisa norte-americana perdeu terreno ante o real na sessão, respondendo a uma percepção por parte dos agentes de avanços no front político, ao otimismo com o ciclo de queda da taxa Selic e também à expectativa de positivo fluxo cambial para o Brasil.
 
A moeda encerrou os negócios cotada a R$ 3,0690 (-0,78%), acumulando agora -0,84% na semana, -2,57% no mês, -5,63% no ano e -22,11% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 224 pts, ante 225 pontos da sessão anterior. ...


Fonte: AGENCIA BRASIL





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