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Investimentos

04 de Maio de 2016 as 15:05:33



INVESTIMENTOS - VALE - Resultados no 1º Trimestre de 2016: Resultado forte


VALE - Resultados no 1º Trimestre2016
 
Resultado forte vindo de maior preço médio e redução de custos.
 
28.04.2016
 
 
A Vale apresentou resultados fortes no 1T16, marcado por um sólido desempenho no segmento de minerais ferrosos e melhorias na unidade de metais básicos.
 
Favorecido principalmente pela alta dos preços de minério de ferro no mercado transoceânico e pela queda nos custos de frete, juntamente com menores custos reportados nas operações de níquel e cobre, o EBITDA total ajustado chegou a USD 2.005 milhões, um aumento de 44,1% quando comparado ao 4T15 e 25,2% maior que o 1T15.
 
A receita líquida totalizou USD 5.719 milhões no período, um decréscimo de 3,1% T/T e 8,3% A/A. Após uma produção recorde – para um primeiro trimestre – de MF e das operações de níquel e cobre, a vendas vieram robustas no A/A, alavancando os resultados operacionais da companhia, que também foram beneficiados pela redução de custos (-17,0% T/T e -17,8% A/A). 
 
Excluindo a sazonalidade quando comparado ao 4T15, destacamos as iniciativas de corte de custos em todas as linhas de negócios que somaram USD 450 milhões, demonstrando que a Vale continua no caminho para entregar a melhor equação de produtividade com custo baixo.
 
Minerais Ferrosos: preço de minério de ferro se recupera.
 
A receita somou USD 3.804 milhões, uma leve queda de 0,7% T/T e 1,7% A/A. Surpreendentemente, o preço efetivo da Vale veio em USD 46,2/t, versus USD 36,6/t no trimestre anterior e muito próximo do preço médio de mercado Platts 62% (USD 48,30/t). O mesmo foi influenciado por preços provisórios no trimestre e, também, baseados no preço de mercado definido na data de entrega. 
 
Positivamente, o custo caixa FOB do MF ficou estável em USD 12,3/t mas, como os custos de frete caíram USD 2,8/t, a Vale acabou reportando um custo caixa CIF entregue na China de USD 29,2/t (versus USD 32,0/t no trimestre anterior).
 
O menor preço de combustível nos contratos e a maior exposição do frete ao mercado spot foram as principais razões para essa queda. Desta forma, o EBITDA ajustado do segmento de minerais ferrosos ficou em USD 1.738 milhões, 23,3% maior T/T e 69,2% acima quando comparado ao 1T15.
 
Metais Básicos: melhora no EBITDA.
 
Apesar do menor preço realizado de níquel, o preço de cobre subiu 13,1% comparado ao trimestre anterior, também influenciado pelo sistema de preços provisórios. O volume de vendas subiu 8,8% T/T e 3,2% A/A em razão de um desempenho positivo em Sudbury, uma produção maior em VCN e o rampup de Salobo.
 
Ainda que a receita líquida do segmento tenha vindo em USD 1.353 milhões, abaixo dos trimestres anteriores, ressaltamos as melhorias no que tange os custos (-15,5% T/T) e despesas operacionais (-68,5% T/T), principalmente como resultado de custos caixa menores nas operações de níquel e cobre, especialmente VCN, que reduziu de USD 17.380/t no 4T15 para USD 12.711/t no 1T16. Sendo assim, o EBITDA ajustado veio em USD 329 milhões ante USD 111 milhões reportado no 4T15.
 
Endividamento e Resultado Líquido.
 
A dívida líquida subiu 9,6% T/T e chegou a USD 27.661 milhões. A Dívida Líquida/EBITDA, assim, subiu para 3,7x ante 3,6x, no trimestre anterior. Com um capex de USD 1,5 bilhão no 1T16 (-34% T/T), a Vale espera atingir um dispêndio de USD 5,5 bilhões em 2016, versus os USD 8,4 bilhões de 2015 e os USD 6,2 bilhões previamente anunciados para este ano no Vale Day, em novembro do ano passado. 
 
Seu principal projeto, o S11D, alcançou 73% de avanço físico, sendo 85% na mineração e 64% em logística. Devido aos resultados operacionais já mencionados, juntamente com os ganhos com derivativos e variações monetárias e cambiais, a Vale fechou o 1T16 com um lucro líquido de USD 1.776 milhões, versus um prejuízo líquido de USD 8.569 milhões no 4T15.
 
Considerações: o MF alcançou uma base estável?
 
Após o cenário de otimização de capital e esforços na redução de custos observados nos trimestres anteriores, o melhor panorama para o mercado de MF no 1T16 favoreceu o resultado consolidado da Vale. 
 
O fluxo de caixa livre continua negativo, entretanto, como a empresa está entregando conforme prometido, acreditamos que o tão falado ‘cenário desafiador’ foi amenizado (continua na próxima página).
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise dos resultados apresentados pela VALE no 1º trimestre/2016, elaborado por GABRIELA CORTEZ, CNPI, VICTOR PENNA, CNPI Analista Chefe, ambos do BB INVESTIMENTOS.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GABRIELA CORTEZ, CNPI, VICTOR PENNA, CNPI Analista Chefe, ambos do BB INVESTIMENTOS.





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