O Ibovespa abriu ascendente, chegando a subir 3,26% (49.290 pts)
e encostando em um “teto” ainda na primeira hora de negócios.
Depois, manteve-se sempre positivo, girando ao redor dos 48.700 pts (+2,02%), e navegou deslocado positivamente do índice Dow Jones, que também apresentou alta hoje. Mais um dia em que as ações de maior liquidez como Vale, Petrobras e do setor de bancos alavancaram o índice brasileiro.
O volume financeiro do índice foi robusto, superando os 10 bilhões nesta 4ª feira, 07.10.
No cenário externo, ainda prevaleceu o otimismo, com especulações de mais estímulos pelo BCE (Banco Central europeu) e uma percepção maior dos agentes que a taxa de juros nos EUA somente tenderá a subir no próximo ano. Vale lembrar que amanhã de manhã será divulgada a ata do Fed, da última reunião (16 e 17 de setembro) e que os mercados na China voltarão a funcionar, após os feriados desde 1º de outubro.
Ibovespa
No índice doméstico, os setores com melhores desempenhos foram:
Bancos;
Siderurgia/Mineração;
Petróleo/Petroquímico; e
Consumo.
Destaques ponderados positivos para:
VALE3 (R$20,15; +10,05%; giro R$192 MM);
ITUB4 (R$29,64; +2,85%; giro R$747 MM);
BBDC4 (R$24,23; +3,59%; giro R$407 MM);
VALE5 (R$15,85; +6,23%; giro R$766 MM);
PETR3 (R$10,40; +5,16%; giro R$316 MM);
BBAS3 (R$17,93; +8,47%; giro R$388 MM);
PETR4 (R$8,47; +3,42%; giro R$998 MM);
BBSE3 (R$28,30; +4,89%; giro R$309 MM);
ITSA4 (R$7,95; +3,25%; giro R$298 MM);
KROT3 (R$9,43; +5,25%; giro R$112 MM); e
CCRO3 (R$12,08; +2,55%; giro R$100 MM).
O índice doméstico fechou aos 48.914 pts (+2,47%), acumulando +4,00% na semana, +8,56% no mês, -2,19% no ano e -14,84% em 12 meses. Preliminarmente, o giro da Bovespa foi R$11,68 bi (R$11,27 bi no mercado à vista), com o Ibovespa em R$10,36 bi.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, a Bovespa mostrou ingresso de R$512,773 milhões em capital externo no último dia 5 de outubro (-R$418,532 milhões em setembro e -R$3,314 bilhões em agosto) e acumulando R$18,288 bilhões em 2015.
Câmbio e Juros Futuros
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$3,8760 (-0,83%), acumulando -1,70% na semana, -2,47% no mês, +45,99% no ano e +61,10% em 12 meses.
Nos Juros futuros (DI), as taxas tiveram um dia de repique e avançaram firmemente, erguendo como um como um todo a curva da estrutura a termo da taxa de juros. A elevação do risco-país (CDS) motivou a reação no dia.
Indicadores
No Brasil, o IPCA variou +0,54% em setembro, versus +0,22% em agosto – consenso em +0,52%, e +0,57% em setembro do ano passado. O indicador passou a acumular +7,64% no ano e +9,49% em 12 meses. O IGP-DI / FGV variou +1,42% em agosto (+0,40% em julho) - consenso em +1,23%, acumulando +5,53% no ano e +7,80% em 12 meses. Os seus subíndices assim oscilaram: o IPA-DI em +2,02% (+0,44% em julho); o IPC-DI em +0,42% (+0,22% em julho); e o INCC-DI em +0,22% (+0,59% em julho). O indicador passou a acumular +7,03% no ano e +9,31% em 12 meses (+7,80% julho-15/julho-14).
Agenda da semana (vide pg. 3)
-- No Brasil, IGP-DI - inflação no atacado, IPCA - inflação ao consumidor e produção, vendas e exportações de veículos / Anfavea (7) e IGP-M - 1ª prévia (9);
-- nos EUA, crédito ao consumidor (7), dados seguro-desemprego e Fed - Ata reunião FOMC 16 e 17 /set (8) e índice de preços de importação, estoques e vendas no atacado (9);
-- na Alemanha, prod. industrial (7) e balança comercial (8);
-- na França, balança comercial (7) e prod. industrial e prod. manufatureiro (9);
-- no Reino Unido, prod. industrial e prod. manufatureira (7), BOE - taxa do Banco da Inglaterra (8) e balança comercial (9).
Confira no anexo a íntegra do Relatório de Mercado referente à 4ª feira, 07.10.2015, elaborado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS.