Futuros em Nova York e bolsas na Europa avançam.
Véspera da ata do Fed. No Brasil, votações na Câmara ainda por ocorrer.
O Ibovespa principiará ascendente. Tanto os futuros dos índices em Wall Street, como os principais mercados bursáteis na Europa operam em alta.
Amanhã, 08.10, nos EUA, os agentes esperam a ata do Fed, da reunião de 16 e 17 de setembro. No Brasil, ontem, a agência internacional de rating Moody’s afirmou:
"o cenário mais provável é que a avaliação do rating do Brasil ocorra em meados de 2016” e "só algo totalmente inesperado mudaria nossa visão sobre o País neste ano, pois faltam pouco mais de 90 dias para terminar".
Estas declarações e o melhor humor externo tendem a dar continuidade à tendência de alta no mercado doméstico, onde o Ibovespa já performou sete pregões consecutivos positivos.
Câmbio e Juros Futuros
No mais, na véspera, o dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$3,8440 (-1,49%), acumulando -2,51% na semana, -3,27% no mês, +44,78% no ano e +58,25% em 12 meses.
Nos Juros futuros (DI), as taxas caíram integralmente, derrubando como um todo a curva da estrutura a termo da taxa de juros. Como tem sido a tônica recente, o fomentador deste comportamento foi o recuo do câmbio.
Ibovespa
Na 3ª feira, 06.10, o índice doméstico fechou aos 47.735 pts (+0,29%), acumulando +1,49% na semana, +5,94% no mês, -4,54% no ano e -16,42% em 12 meses.
O giro da Bovespa foi de R$6,38 bilhões (R$5,78 bilhões no mercado à vista), com o Ibovespa em R$4,95 bilhões. O Ibovespa manteve trajetória errática ao longo do pregão, operando em alta quase a totalidade do período até pouco depois das 14h30min.
A partir daí, o índice entrou em baixa, mas, recuperou-se nos 20 minutos finais, apoiado na evolução final positiva do Dow Jones. Os papéis de maior liquidez como Petrobras, Vale e do setor de bancos apoiaram o término positivo, com favorável volume financeiro geral.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, a Bovespa mostrou entrada de R$575,055 milhões em capital externo no último dia 2, somando R$535,956 milhões em outubro (-R$418,532MM em setembro e -R$3,314Bi em agosto) e acumulando R$17,775 bilhões no ano.
No Brasil, o IPCA variou +0,54% em setembro, versus +0,22% em agosto – consenso em +0,52%, e +0,57% em setembro do ano passado. O indicador passou a acumular +7,64% no ano e +9,49% em 12 meses.
Agenda da semana (vide pg. 3)
- No Brasil, IGP-DI - inflação no atacado e IPCA - inflação ao consumidor (7) e IGP-M - 1ª prévia (9);
- nos EUA, balança comercial (6), crédito ao consumidor (7), dados seguro-desemprego e Fed - Ata reunião FOMC 16 e 17 /set (8) e índice de preços de importação, estoques e vendas no atacado (9);
- na Alemanha, prod. industrial (7) e balança comercial (8);
- na França, balança comercial (7) e prod. industrial e prod. manufatureiro (9);
- no Reino Unido, prod. industrial e prod. manufatureira (7), BOE - taxa do Banco
da Inglaterra (8) e balança comercial (9); e
- na China, reservas estrangeiras (7).
Na China, a bolsa de Xangai ficou fechada (feriado “National Day”). No Japão, o índice Nikkei variou +0,75%, para 18.323 pts.
Confira no anexo a íntegra do relatório PREMERCADO EM 07.10.2015, elaborado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS