Relatório de Mercado em 02.09.2015
O Ibovespa iniciou ascendente, após três pregões seguidos de firmes baixas. O índice chegou a tocar ligeiramente em campo negativo por volta do meio dia.
Todavia, acompanhava de perto, como de praxe, as movimentações da trajetória do Dow Jones, reagindo e prosseguindo ascendente até seu fechamento. Hoje, papéis que haviam pesado nas recentes baixas, se recuperaram.
Ibovespa
No índice brasileiro, os melhores setores foram: Siderurgia /Mineração; Bancos; Petróleo/Petroquímico; e Agronegócios. Entre os papéis de maior liquidez, se sobressaíram:
ITUB4 (R$26,53; +2,35%; giro R$330,27 milhões);
VALE5 (R$14,58; +5,81%; giro R$424,02 milhões);
JBSS3 (R$15,37; +7,71%; giro R$188,08 milhões);
VALE3 (R$18,11; +5,91%; giro R$188,59 milhões);
ABEV3 (R$19,14; +2,3%; giro R$316,23 milhões);
BBDC4 (R$22,78; +1,83%; giro R$259,76 milhões);
PETR4 (R$8,82; +2,68%; giro R$479,94 milhões); e
PETR3 (R$10,2; +2,51%; giro R$350,48 milhões);
além das maiores altas do dia,
GOAU4 (R$3,50; +12,9%; giro R$21,62 milhões) e
GGBR4 (R$6,02; +10,05%; giro R$81,8 milhões).
EUA
Nos EUA, o Livro Bege do Fed, sobre as condições atuais da economia não trouxe maiores novidades, nem os indicadores divulgados. Os agentes aguardam o destaque da semana, a criação de vagas na economia (payroll) na próxima 6ª feira.
CHINA
Na China, o mercado deu uma trégua no tema desaceleração, influenciado pelos feriados dos dois próximos dias, voltando atenções para os próximos dados dos EUA.
Ibovespa
O índice doméstico fechou aos 46.463 pts (+2,17%), Em dado preliminar, o giro da Bovespa foi de R$6,86 bi (R$6,56 bi no mercado à vista), com o Ibovespa em R$5,54 bi.
No último dado disponível, a Bovespa registrou saída de capital externo de R$92,491 milhões no último dia 31, fechando agosto com retirada líquida de R$3,314 bilhões (-R$568 milhões em julho), acumulando R$17,657 bilhões em 2015.
Câmbio e Juros Futuros
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$3,7530 (+1,68%), subindo +4,74% na semana, +3,30% no mês, +41,36% no ano e +67,25% em 12 meses. Nos Juros futuros (DI), as taxas avançaram, levantando a curva da estrutura a termo da taxa de juros, destacadamente mais entre o DI out/16 em, o DI jan/20.
Indicadores
No Brasil, a produção industrial variou -1,5% em julho, versus -0,9% em junho (revisto de -0,3%)– consenso em -0,1%. Já em relação a julho do ano passado, o indicador variou -8,9%, ante -2,8% em junho-15 / junho-14 (revisto de -3,2%) – consenso em -6,2%. A produção passou a acumular queda de 6,6% em 2015 e -5,3% em 12 meses. A Fenabrave informou que as vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões) foram de 207.269 unidades em agosto, com queda de 23,9% em relação a agosto de 2014 (272.448 unidades), sendo o oitavo mês consecutivo negativo na mesma base de comparação. De janeiro a agosto deste ano, as vendas caíram 21,4% sobre o mesmo período do ano passado.
Nos EUA, a geração de vagas na economia do setor privado, mensurada pela ADP, foi de 190 mil em agosto, versus 177 mil em julho (revisto de 185 mil) - aquém das expectativas, em 200 mil. O dado final da produtividade não agrícola variou +3,3% no 2º trimestre, ante +1,1% no 1ºT15 – consenso em +2,9%. Já o custo de mão de obra oscilou -1,4% no 2º trimestre, ante +2,6% no 1ºT15 - consenso em -1,2%.
Agenda da semana – Destaques (vide pg.3 do Relatório)
No Brasil, produção industrial e decisão da taxa Selic (2) e IGP-DI (4); nos EUA, ADP- empregos do setor privado, produtividade, custo de mão de obra e Livro Bege (Fed) (2); dados de seguro-desemprego e balança comercial (3) e payroll (criação de vagas na economia) e taxa de desemprego (4); e na Alemanha, na França, na zona do euro e no Reino Unido, PMIs manufatura.
Confira no anexo a íntegra do RELATÓRIO DE MERCADO em 02.09.2015,
elaborado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES,
analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS
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